Allison e Volare numa parceria pelo conforto

A tecnologia da transmissão automática traz muitos benefícios na operação

Não é comum ver um micro-ônibus equipado com transmissão automática no Brasil. A tecnologia, ainda, não caiu nas graças da operação, muito em função do maior preço de aquisição, como, também, da falta de informação e da resistência do transportador. Mas, isso começa a mudar. A Allison Transmission se tornou parceira de uma das maiores fabricantes desse modelo de ônibus no Brasil, a Volare, para fornecer a tecnologia aos veículos do transporte escolar.

O Fundo Nacional de Desenvolvimento Educacional (FNDE) anunciou subsídios para financiar 320 novos ônibus equipados com transmissões Allison da série Torqmatic™ como parte de seu Programa Caminho da Escola. Para a detentora da transmissão, sua entrada no mercado brasileiro de ônibus escolares representa o forte crescimento que a empresa está experimentando fora da América do Norte.

Os modelos Volare, disponíveis nas versões 4×2 e 4×4, serão equipados com transmissões Allison T2100 xFE®. “A Allison está honrada em fazer parceria com a Volare para apoiar o Programa Caminho da Escola do Brasil. Temos o compromisso de causar um impacto positivo na vida de milhares de crianças brasileiras em idade escolar, melhorando o transporte com transmissões totalmente automáticas”, observou Gabriel Ruggiero, diretor regional de Operações para a América do Sul da Allison Transmission.

Sidnei Vargas da Silva, gerente-comercial de Mercado Interno da Volare, comentou que a introdução das transmissões totalmente automáticas Allison nos ônibus escolares no Brasil será revolucionária no progresso do transporte escolar. “Essa colaboração nos permite fornecer às escolas ônibus eficientes e confiáveis, que melhoram o bem-estar dos alunos e motoristas”, sintetizou.

Um destaque com o uso da tecnologia refere-se a fadiga do motorista, fator considerado primordial na relação operação/segurança, uma vez que testes realizados em protótipos mostraram que as constantes paradas obrigam o condutor a fazer, aproximadamente, 675 mudanças de marchas por hora.

Imagem – Divulgação

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