Os sistemas de transporte coletivo urbano, com ênfase à operação de ônibus, estão no radar da empresa BorgWarner, com a oferta de soluções de mobilidade limpa e inovadora. E, a eletrificação das frotas, é assunto de grande importância para a companhia, por meio de um portfólio que abrange diversas tecnologias, como as baterias, os sistemas de recargas elétricas, o motor e a integração entre os sistemas.

Destaque para o Módulo de Arquitetura Flat – que é um módulo de bateria de arquitetura flat empilhável para veículos comerciais leves e é oferecido em dois formatos – Pacotes flexíveis e menos de 12 cm de altura, ideal para ser instalado sob a carroçaria de um ônibus leve, por exemplo. Possui eletrônica do sistema de gerenciamento de bateria integrado, refrigeração líquida integrada, faixa de tensão entre 350 V e 750 V, energia útil 40 kWh, densidade de energia aproximada de 200 Wh/kg e capacidade 63 Ah, além de peso aproximado de 200 kg.

Outra oferta é o DC Fast, estações de recarga rápida para todos os tipos de veículos, com grande flexibilidade, facilidade de uso, excelente robustez e relação custo-benefício. Arnaldo Iezzi Jr., vice-presidente e gerente-geral da unidade de PowerDrive Systems da Europa, comentou que o mercado brasileiro do transporte coletivo é uma oportunidade para a comercialização de seus produtos, visando a eletrificação do setor. “Vemos que o segmento de veículos comerciais no Brasil tende a ganhar impulso nos próximos anos, principalmente na área do transporte coletivo, ônibus. O País tem a quarta maior frota de veículos comerciais do mundo e representa uma grande oportunidade para a nossa tecnologia elétrica. Já estamos montando os packs de baterias visando atender um cliente local, no qual firmamos negócio junto a produção de ônibus elétrico”, observou Iezzi. Contudo, ele não quis adiantar qual é a fabricante.

Quanto a produção nacional, a BorgWarner planeja, para o futuro, ter em solo brasileiro uma linha de fabricação das células de baterias, dependendo para isso de incentivos governamentais e altos investimentos.

Imagem – Divulgação