A produtora britânica Alexander Dennis (ADL) revelou há poucos dias que a sua futura geração de ônibus urbanos com dois pavimentos terá a tração elétrica vinda das células a combustível, com uma autonomia de 480 quilômetros, índice expressivo e adequado às operações em cidades. Projetado na Grã-Bretanha, o Double Decker a hidrogênio receberá o nome de projeto H2.0 e deve estar em operação antes do final deste ano. A fabricante apoia o desenvolvimento de novas tecnologias para veículos limpos e impulsiona a economia de hidrogênio do Reino Unido, ao mesmo tempo em que atende as metas governamentais para a redução das emissões poluentes, por meio da eletrificação.

O conceito H2.0 é a plataforma de hidrogênio de segunda geração da ADL, que incorpora os conhecimentos alcançados por testes nacionais para estabelecer novos padrões de alcance e eficiência operacional. A tecnologia baseia-se em mais de 25 anos de experiência em hidrogênio da New Flyer, outra subsidiária do NFI Group e uma das pioneiras globais em ônibus com esse tipo de tração.

O futuro veículo terá um design integral que equilibra perfeitamente o peso e maximiza o espaço. Ele será alimentado por um módulo de energia de célula a combustível da marca Ballard, líder mundial, que minimiza o consumo de combustível e maximizam o desempenho para o menor custo total de propriedade. O sistema de tração utilizará a mais recente tecnologia da Voith com o Sistema de Acionamento Elétrico (VEDS). O conceito produzirá eletricidade extra por meio do sistema de frenagem regenerativa, além de ter o gerenciamento térmico avançado, que usa o excesso de calor das células de combustível e linha de acionamento para aquecer o veículo, minimizando a necessidade adicional de energia. “O H2.0 será um marco para a tecnologia de emissão zero, com eficiência inigualável que dá um perfeito alcance para as rotas de alta quilometragem que a tecnologia da bateria não oferece. Projetado e construído na Grã-Bretanha, nosso ônibus de hidrogênio de próxima geração reterá o investimento em nossa economia e aumentará as habilidades em tecnologia de veículos limpos, um setor crucial para o desenvolvimento futuro, já que o Reino Unido visa zerar suas emissões até 2050”, ressaltou o presidente e diretor-geral da ADL, Paul Davies.

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