Operação multimodal

O Grupo JCA firmou parcerias com os principais terminais aéreos do país para oferecer conexões entre eles e cidades próximas

O Grupo JCA tem a iniciativa em investir nos novos mercados, utilizando-se, para isso, de linhas com início e fim em pontos estratégicos que ultrapassam as fronteiras das rodoviárias. Dessa maneira, a visão mercadológica do conglomerado de operadoras foca no potencial de seus clientes interessados em viajar – de ônibus ou avião?

Para o Grupo, o orçamento disponível e a distância a ser percorrida podem pesar a favor de um ou de outro. Pensando nisso, independentemente da escolha, sua iniciativa procura o útil ao essencial, como no caso de um terminal aéreo integrado pela tradicional rodoviária em cidades com certo distanciamento. Por intermédio de uma de suas coligadas, a Viação Cometa, em 2009 houve o início da operação conectando a cidade de Santos ao Aeroporto Internacional de Guarulhos.

Visto o sucesso, ao longo dos anos, o Grupo firmou parcerias com os principais terminais aéreos do país para oferecer conexões entre eles e cidades próximas. Desde então, foram criadas mais 12 linhas, ligando 23 cidades das regiões Sul e Sudeste aos aeroportos internacionais Afonso Pena, em Curitiba; Floripa Airport, em Florianópolis; Galeão, no Rio de Janeiro; e os de Guarulhos e Congonhas, sendo o primeiro na Região Metropolitana de São Paulo e o segundo na própria Capital.

As mais recentes foram lançadas em 2023, ligando a cidade de Poços de Caldas, em Minas Gerais, ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, e as conexões partindo de Balneário Camboriú, em Santa Catarina, com desembarque direto no terminal intermodal no Floripa Airport.

Anuar Helayel, diretor da Unidade de Transporte de Passageiros do Grupo JCA, disse que a ideia de criar conexões com desembarques diretamente dentro dos aeroportos é para simplificar a vida do passageiro. “Há um ganho significativo de tempo e conforto ao embarcar em uma rodoviária em sua cidade e já desembarcar dentro do aeroporto, que muitas vezes está localizado em um lugar de difícil acesso ao transporte público. E mesmo que esse acesso fosse facilitado, implicaria no trabalho de carregar malas e outros pertences, sem falar no aumento dos custos e no tempo até chegar ao aeroporto”, comentou.

De 2019 até o momento, mais de 2,6 milhões de passageiros já utilizaram o serviço. Segundo o executivo, a importância da integração entre modais como solução para uma demanda de mobilidade sequer era discutida, há alguns anos. “Se por alguma razão o usuário opta pelo avião para viajar, o ônibus pode ser o meio, conectando essas duas pontas. Da mesma forma, acontece o contrário, onde só é possível chegar por meio terrestre. O transporte aéreo acaba assumindo o papel de conectar um estado a outro, mas o fim do trajeto pode ser feito de ônibus, muito graças à imensa malha rodoviária disponível em nosso país. Ou seja, é preciso pensar na simplificação da mobilidade como um todo, independentemente do meio de transporte escolhido”, ressaltou Helayel.

Imagem – Divulgação

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