Pressão contra o fogo

Empresa de ônibus se une à ONG que combate o fogo no estado de Goiás para reduzir a incidência e os prejuízos causados ao meio ambiente

Nos últimos anos, os recursos federais dedicados à preservação ambiental e combate às queimadas caiu regularmente. O governo brasileiro lançou, no último mês de fevereiro, um programa destinado à preservação de unidades de conservação federais, priorizando a região da Amazônia, permitindo o apadrinhamento de áreas de preservação. E, a ajuda das empresas, tem sido fundamental nesse contexto. Uma dela, a operadora rodoviária de passageiros Real Expresso, tradicional no transporte rodoviário que interliga diversas cidades do Centro Oeste brasileiro, iniciou uma parceria com a ONG “Rede contra Fogo” para preservação do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. 


A empresa está apoiando a Rede contra Fogo com a doação de equipamentos, como uma estação meteorológica portátil para otimizar o monitoramento de incêndios e reflorestamento de áreas. Alessandra Degasperi, gerente de Marketing da Real Expresso, disse que, infelizmente, os incêndios florestais são muito comuns na região do Cerrado em função do clima seco que favorece a propagação de pequenos focos. “O trabalho da ONG é importantíssimo para a preservação da área do Parque e para o ecoturismo. O Cerrado abriga diversas cachoeiras, piscinas naturais, e formações rochosas e possui uma enorme diversidade de animais selvagens, algumas espécies em extinção. A Real participa historicamente do desenvolvimento da região interligando cidades e temos a responsabilidade em participar da preservação da região”, observou ela.

O Parque também receberá apoio da Gipsyy, startup europeia de transporte turístico. A empresa, que iniciou suas atividades no Brasil em janeiro de 2021, atua no segmento do turismo verde destinando parte do valor das passagens a entidades mundialmente certificadas para neutralização das emissões de CO2 geradas pelas viagens. Haverá, inclusive, ação ligada a reflorestamento na região. O parque foi criado em 1961 e, em 2001, declarado Patrimônio Natural da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). “Graças a todos os esforços desses apoiadores, conseguimos equipar e treinar 116 brigadistas que atuam de forma voluntária na região. Agora precisamos capacitar mais brigadas, inclusive em outros municípios e ampliar a infraestrutura para apoio às equipes que necessitam de viaturas e da otimização de nosso sistema de comunicação com a aquisição de rádios e repetidoras”, disse Amilton Sá, coordenador executivo da Rede contra Fogo.

Imagem – Divulgação

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