Transição sem choque

A frota de ônibus elétrico demanda uma nova organização e redesenho de papéis no planejamento, operação e manutenção

No Brasil desde o ano passado, a empresa sueca Consat ressalta a mobilização e a transição dos atuais modelos e conceitos aplicados nos sistemas de transporte coletivo da América Latina, visando uma nova realidade em termos de operação, com a chegada da eletrificação das frotas de veículos envolvidos nesse contexto. Atuando em importantes cidades de dezenas de países nos cinco continentes, a empresa proporciona as várias soluções em transporte com foco em mobilidade inteligente.

Sua estratégia comercial é explorar as operações no Brasil com a oferta de um portfólio abrangente, sendo que o primeiro passo já está sendo dado com a transição tecnológica para a eletrificação, disponibilizando suas soluções em termos de gestão de carregamento, monitoramento do estado de carga e autonomia restante. Segundo Leandro Sodré, responsável por Desenvolvimento de Negócios no Brasil e América Latina da Consat, o foco é a telemática e conectividade, com a gestão operacional, tendo especial atenção à eletromobilidade. “Temos tecnologia para atender as demandas que surjam em relação à internet das coisas, dentro do conceito de IoT ou internet das coisas. Nossa principal meta é a eletrificação das frotas do transporte coletivo, com produtos indicados para a gestão da operação, da recarga elétrica e da manutenção dos veículos”, observou.

Uma das fabricantes de ônibus elétricos em nosso País, a Eletra, fechou parceria com a desenvolvedora da tecnologia para a conectividade dos seus veículos e carregadores, proporcionando um controle total dos periféricos relevantes para a própria fabricante e a empresa de transporte, por intermédio de três aplicações distintas: energia, manutenção e operação que podem ser utilizadas em conjunto ou separadamente.

Para a Consat, o uso de frota elétrica requer uma nova organização e redesenho de papéis no planejamento, operação e manutenção, permitindo operações de frotas com diferentes tecnologias, dispondo de benefícios, como o acompanhamento de TCO (Total Cost Ownership ou Custo Total da Operação), confiabilidade e correto dimensionamento de carregadores.

Ainda, segundo Sodré, há um combinado oferecido pela empresa em termos de hardware e software, com desenvolvimento próprio e dedicado à mobilidade urbana, que visam uma implementação com planejamento e cumprimento de etapas que tornam a transição assertiva e bastante ágil, porém suave. “Segundo o lema da empresa – a transição para o elétrico não pode ser um choque. Para isso, queremos auxiliar o operador em diversos aspectos da operação”, concluiu.

Imagem – Divulgação

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