Campinas celebra seu sistema de BRT

Conceito de modernização do transporte coletivo busca dar eficiência à mobilidade local

O termo BRT (Trânsito Rápido de Ônibus) é reconhecido como um agente de transformação que vai além do sistema de transporte. Assim, a Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) ressalta a importância do contexto na vida da cidade, com avanços na mobilidade urbana, desenvolvimento econômico e requalificação da paisagem urbana nas regiões dos bairros de Campo Grande e do Ouro Verde.

De acordo com a Emdec, entre novembro de 2022 e outubro de 2023, quatro linhas entraram em operação no Corredor Campo Grande (BRT20, BRT21, BRT25 e BRT26) e, entre março de 2023 e janeiro de 2024, foi a vez do Corredor Ouro Verde ganhar três linhas (BRT10, BRT11 e BRT12). Segundo a empresa que faz a gestão do transporte local, aos poucos a abrangência foi sendo ampliada e as linhas foram estendendo o atendimento às estações e terminais, ampliando a operação dos picos para o dia todo, com a migração do atendimento que priorizava o sentido de maior demanda para a operação “vai e volta” (paradas nos dois sentidos). “Assumimos o desafio de operar os corredores BRT, dando uso às estações, terminais e faixas exclusivas, mesmo sem finalizar a licitação do transporte público coletivo. A intenção foi entregar, de fato, o BRT para uso da população e melhorar a qualidade do transporte para quem depende dele para realizar seus deslocamentos”, comentou Vinicius Riverete, presidente da Emdec.

Sobre as melhorias na infraestrutura, a moradora do Satélite Íris, Ângela de Mello, destaca a obra de construção do novo viaduto sobre a rodovia dos Bandeirantes. “Toda a obra do BRT foi de imensa ajuda para a região. Mas acredito que a construção dessa ‘ponte’ da Bandeirantes vai ser a cereja do bolo das obras do BRT. Isso porque o trânsito é bastante intenso neste trecho e o novo viaduto deve melhorar o fluxo na região”, disse ela.

E, para a gestora do transporte, o avanço econômico e imobiliário foi outro marco da implantação dos Corredores BRT, especialmente na região do Campo Grande, onde grandes vazios territoriais foram, ao longo dos anos, recebendo empreendimentos residenciais, tendo como exemplos as regiões dos Jardins Roseira e Ipaussurama, próximo ao campus II da PUC-Campinas; e Satélite Íris, junto ao Residencial Bela Aliança.

Imagens – Divulgação

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