Compromisso com viagens descarbonizadas

O transporte limpo é o objetivo

A plataforma de vendas de passagens, planejamento de rede, controle de operações, marketing e gestão de qualidade, FlixBus, presente em 40 países, divulgou, recentemente, o seu primeiro relatório ESG (Ambiente, Governança e Social), que marca uma pedra fundamental em sua trajetória de buscar a criação de valor de longo prazo em linha com sua visão pautada pela sustentabilidade.

A gestão eficaz de frotas parceiras visa uma utilização otimizada dos ônibus nas estradas e a operação de uma frota de última geração, permitindo aos seus passageiros evitar mais de 800 mil toneladas de CO2, só em 2022, apenas por terem escolhido a plataforma para viajarem, em vez de carros ou aviões.

Embora ainda não esteja disponível uma tecnologia específica para operações de ônibus de longa distância que seja neutra em carbono, a empresa adota uma abordagem diversificada e vem testando cinco tecnologias de combustível e de tração com mais de 10 pilotos na Europa e nos EUA nos últimos anos – ônibus elétricos com baterias, biometano, biometano liquefeito, biodiesel e painéis solares. Inclusive, novos ônibus equipados com painéis solares estão sendo lançados em duas linhas internacionais na Europa. A Flix também planeja lançar o primeiro ônibus de longa distância movido a hidrogênio da Europa, isso em 2024, em parceria com a Freudenberg Fuel Cell e-power Systems e a ZF Friedrichshafen AG, além de ônibus elétricos, numa parceria de quatro anos com a Daimler Buses.

A primeira frota de referência com biometano liquefeito começará a rodar no final de 2023, tendo o objetivo de alcançar até 50 unidades com essa tecnologia dentro de dois anos. Esses projetos mostram o envolvimento da empresa para atingir a meta de sustentabilidade.

No Brasil, a empresa entende que o transporte rodoviário é uma realidade para a inclusão social e vem investindo, continuamente, no avanço de sua oferta para o consumidor local, ampliando o direito de ir e vir para milhares de brasileiros que moram em localidades sem transporte regular de longa distância ou com poder aquisitivo limitado para viajar de ônibus. Em 2022, ela alcançou marcas expressivas: 21% das cidades atendidas pelas parceiras da empresa no transporte rodoviário interestadual têm menos de 100 mil habitantes. “Estamos com números importantes, mesmo em um ambiente de mercado fechado e lentidão nos avanços regulatórios. Com a abertura de mercado no interestadual e intermunicipal, esperamos atingir algo mais próximo do que vemos na Europa, onde 30% da malha da empresa é composta por cidades de menor porte, guardadas as proporções demográficas”, disse o diretor-geral da FlixBus no Brasil, Edson Lopes.

Imagem – Divulgação

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