De olho no vandalismo

O foco é mostrar como a violência interfere, negativamente, no cotidiano do transporte

A entidade que reúne as transportadoras de passageiros da cidade do Rio de Janeiro – Rio Ônibus -, revelou que, focada em prestar contas à sociedade sobre o impacto direto destes atos criminosos, lançou uma onepage (página única) inteiramente dedicada a ilustrar as consequências da depredação do patrimônio público. Folhetos informativos também serão distribuídos nos pontos de maior incidência dos ataques.

Segundo a associação, são mais de dois mil ônibus vandalizados, cerca de 135 sequestrados para serem utilizados como barricadas e 25 incendiados somente neste ano. Os dados expostos na plataforma reforçam a urgência do tema, noticiado semanalmente pelos principais veículos de comunicação. Com o tempo médio para reposição de um veículo sendo de 180 dias, o prejuízo maior é do usuário, que passa a contar com menos ônibus na rua.

João Gouveia, presidente do Rio Ônibus, comentou que os ônibus transportam mais de 70% daqueles que dependem do transporte público no município do Rio. “São estudantes, professores, enfermeiros, trabalhadores, que não podem ficar à mercê do crime. Não restam mais dúvidas de que é preciso agir. Por isso, o Rio Ônibus está empenhado em informar à população e as autoridades competentes, para que possamos juntos, trabalhar por uma cidade mais segura”, ressaltou.

O executivo, ainda, salientou que os passageiros vêm perdendo o direito de ir e vir e os rodoviários saem de casa sem a certeza de retorno no fim do dia. “E, obviamente, cabe ao Estado oferecer uma segurança que, infelizmente, se mostra a cada dia mais frágil, permitindo a expansão de grupos criminosos”, afirmou.

Para mais informações, acesse https://rioonibus.com/vandalismo/

Imagem – Divulgação

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