Pensando no futuro das trações limpas para veículos comerciais, o Grupo Volvo debruça-se sobre o projeto de um motor de combustão interna movido por hidrogênio. Para isso, iniciou a promoção de bolsas de doutorado dedicadas à tecnologia, anunciando um processo de recrutamento de dois estudantes que serão escolhidos para conduzir suas pesquisas na Chalmers University of Technology e na Lund University, Suécia, enquanto trabalham no Grupo Volvo. O recrutamento começará durante o primeiro trimestre deste ano.

De acordo com nota, o Grupo quer se tornar referência no setor com pesquisa e o desenvolvimento contínuos do motor de combustão interna para ajudar a alcançar a emissão zero em caminhões, ônibus, máquinas e soluções de transporte. Segundo a fabricante sueca, a tecnologia dos motores de combustão tem sido continuamente desenvolvida e aperfeiçoada ao longo de sua história e, ainda, é relevante no cenário atual e futuro, juntamente com as novas tecnologias limpas.

Uma vez recrutados, os candidatos aprovados se tornarão estudantes de doutorado industrial e realizarão suas pesquisas entre os anos de 2024 e 2029. Eles serão contratados pelo Grupo Volvo, que também financiará despesas de pesquisa, supervisão e testes. “Acreditamos que o futuro exigirá aplicações de propulsão variadas para atender às necessidades e demandas ambientais de nossos clientes. É por isso que estamos adotando uma abordagem tripla da propulsão. Vejo o motor de combustão interna funcionando com hidrogênio verde como uma solução limpa”, disse Lars Stenqvist, diretor de tecnologia do Grupo Volvo.

Já Martin Nilsson Jacobi, presidente e CEO da Chalmers University of Technology, comentou que a pesquisa de hidrogênio em Chalmers, especialmente com o centro TechForH2, representará um ambiente empolgante e colaborativo que será ainda mais enriquecido com a nova bolsa de doutorado. “A tecnologia que está sendo desenvolvida significa mais um passo na transição para uma sociedade livre de fósseis. A combustão de hidrogênio pode criar robustez e, assim, nos ajudar a lidar com muitos cenários de transição global”, observou.

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