Com mais de 550 mil habitantes, Londrina é a segunda maior cidade do estado do Paraná e a mobilidade urbana está no centro do seu desenvolvimento, com incentivos ao transporte público coletivo por meio de políticas que buscam valorizar essa pauta.

Segundo informações, no Brasil, um dos municípios que mais tem investido e inovado no transporte coletivo é Londrina, sendo que 45 mil utilizam o seu sistema de transporte público, todos os dias. Ela foi uma das primeiras cidades a ter a frota 100% adaptada a deficientes físicos, veículos com ar-condicionado e a primeira a contar com Wi-Fi disponível para os passageiros nos ônibus e nos terminais.

Em 2017, um levantamento realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apontou que entre os 1.679 municípios que dispunham de serviço de transporte coletivo, apenas 197 (11,7%) estavam com a frota totalmente adaptada e o município já tinha adaptado sua frota um ano antes.

E, todas as regiões de Londrina contam com um terminal que é integrado aos outros, permitindo que o londrinense pague apenas uma passagem e faça várias viagens para diferentes bairros. Outro detalhe e a disponibilização da integração eletrônica, ou seja, todos os usuários que têm o Cartão Inteligente para o pagamento das tarifas, podem integrar em qualquer ponto da cidade, pagando apenas uma única tarifa, desde que a segunda viagem seja realizada no período de uma hora entre o desembarque e o embarque em outro ônibus.

Quanto ao seu sistema, a renovação da frota é um dos pontos positivos a favor dos passageiros. Há poucos dias, quando completou 89 anos, os moradores da cidade foram surpreendidos com uma carreata de 147 novos ônibus que passaram a integrar a frota atual, o que representa uma renovação de 50% da frota operante.

Os novos ônibus têm chassis Mercedes-Benz (OF) com motorização Euro VI (bem mais limpa em relação aos modelos mais antigos) e carroçarias Torino da Marcopolo. Desse total, 96 veículos foram adquiridos pela operadora Grande Londrina, empresa que opera 65% das linhas, e 51 pela LondriSul, responsável por 35% das linhas. O investimento chega a quase R$ 100 milhões.

Dentre os novos ônibus da operadora Grande Londrina, 22 são do modelo OF 1726L, 38 unidades do chassi OF 1721 e 36 do OF 1619, totalizando 96 veículos.

Todos os veículos atendem as normas de acessibilidade e são equipados com elevadores e espaço reservado para cadeirantes. Contam ainda com quatro câmeras de monitoramento com sistema de gravação de imagens para garantir a segurança dos passageiros no interior dos veículos. Além disso, monitores anunciam a próxima parada e exibem vídeos.

O passageiro pode escolher pagar sua tarifa por diferentes métodos, como por aproximação, débito e crédito, seja com o cartão ou celular. Há ainda uma terceira opção, que é o cartão recarregável antecipadamente com créditos de viagens.

Outro aspecto é que todos os itinerários dos ônibus são planejados e controlados, em tempo real, pelo Centro de Inteligência Operacional – CIOP, uma estrutura única na América Latina, equipada para fazer a gestão da mobilidade de acordo com a demanda do trânsito e de passageiros. Para a melhor eficiência operacional, o CIOP reúne funcionários do poder público e das duas empresas que operam o serviço.

Segundo a CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanismo), é preciso conscientizar ainda mais o londrinense que embarcar nos ônibus pode beneficiar toda a cidade. Assim, ela tem buscado associar e trabalhar a imagem do Sistema de Transporte Público Coletivo a qualidades, como movimento, agilidade e modernidade. Esse conceito é expresso na marca MOV, que está em todos os ônibus.

Imagens – Divulgação