O fator fundamental no deslocamento das pessoas

Para a CNT, o transporte coletivo urbano vive uma crise que vem de longe. Porém, o segmento é essencial para a mobilidade das pessoas

O ônibus é a única alternativa de locomoção disponível a 52,7% dos usuários de transporte. Esse dado, dentre as muitas informações, está na nova Pesquisa CNT de Mobilidade da População Urbana, que a tem apoio da NTU (Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos). O trabalho ouviu 3.117 pessoas, em 319 municípios com mais de 100 mil habitantes, de 18 de abril a 11 de maio deste ano.

De acordo com a Confederação Nacional do Transporte (CNT), a pesquisa busca, entre outros aspectos, identificar os principais modos de transporte utilizados pela população brasileira, bem como caracterizar os deslocamentos diários e avaliar a percepção dos passageiros sobre o setor de transporte urbano no País.

Vander Costa, presidente do Sistema Transporte, disse que ao conhecer os principais problemas enfrentados pelos usuários do transporte público, a CNT tem a oportunidade de propor e trabalhar em prol de soluções que possam fomentar a utilização desses serviços no território nacional. “Em um ano com eleições municipais, é fundamental que os candidatos coloquem a mobilidade urbana no centro de suas propostas, garantindo investimentos e políticas que tornem o transporte público mais eficiente, seguro e acessível para todos”, explicou.

Pelos lados da NTU, Francisco Christovam, diretor-executivo da entidade, comentou que os dados divulgados podem auxiliar os entes públicos, sendo referência na formulação de políticas para o setor e aos agentes privados em seus processos de tomada de decisões, planejamento e desenvolvimento de ações. “A revitalização do transporte público urbano passa por colocar o passageiro em primeiro lugar. Ele é o nosso cliente e a razão de ser do nosso trabalho. Por isso, precisamos ouvir o passageiro, entender suas expectativas e suas necessidades, para poder entregar um serviço de melhor qualidade. Daí a grande importância da pesquisa CNT de mobilidade”.

Imagem – Divulgação

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