O mercado das células a combustível

O fornecimento das células a combustível Ballard para a Solaris em 2023 teve um crescimento substancial, cujos pedidos no acumulado no ano já ultrapassam 270 unidades

A Ballard Power Systems, uma das principais fabricantes de células a combustível do mundo, informou, recentemente, que realizou negócios com a marca polonesa de ônibus Solaris Bus & Coach, para o fornecimento de 177 unidades de sua tecnologia de geração energética. As entregas começam agora, no final de 2023, e se estendem até 2026. Os pedidos são para dois sistemas urbanos de transporte de cidades europeias, com destaque para a italiana Bolonha, com 127 unidades.

O outro fornecimento é para a operadora de transporte público Rebus, Regionalbus Rostock, com sede em Güstrow, Alemanha, totalizando 50 unidades.

O fornecimento das células a combustível Ballard para a Solaris em 2023 teve um crescimento substancial, cujos pedidos no acumulado no ano já ultrapassam 270 unidades. Este número é resultado do crescente interesse por implantação de redes de ônibus com emissão zero que ofereçam autonomia, tempo de reabastecimento curto e ritmo de operação consistente, representando uma alternativa ao tradicional diesel.

Pelo mundo, nas cidades movimentadas da América do Norte às ruas da Europa e em áreas urbanas na China, mais de 1.680 ônibus a hidrogênio (com células a combustível Ballard) promovem viagens ambientalmente corretas, silenciosas e com emissão zero de poluentes.

Para David Mucciacciaro, diretor-comercial da Ballard, a empresa está entusiasmada em ver o sucesso contínuo de seu parceiro Solaris na medida que a fabricante de ônibus atende o mercado do transporte urbano com o recurso da célula a combustível na Europa. “Há um interesse crescente na Europa pela adoção de ônibus elétricos equipados com célula a combustível, tecnologia que proporciona maior autonomia, menor tempo de reabastecimento e a otimização operacional semelhante ao dos ônibus a diesel, ao mesmo tempo que responde, positivamente, sobre os desafios relacionados aos custos associados à implantação da infraestrutura de recarga para as frotas de ônibus elétricos a bateria”, observou o executivo.

Imagem – Divulgação

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