E, como não era para deixar de ser, a eletrificação dos ônibus urbanos foi tema muito bem explorado por algumas das montadoras nacionais. A Mercedes-Benz fez muita festa para o seu mais novo chassi com tração elétrica – o eO500U, versão que promete causar um impacto muito positivo no mercado. Segundo a marca, seu modelo foi criado pela Engenharia da Mercedes-Benz do Brasil para a realidade do País, como para a América Latina e outros mercados de exportação, sendo uma plataforma que teve como referência o modelo de ônibus integral eCitaro, da Daimler Buses. E, para maior qualidade e confiabilidade aos clientes, o veículo foi amplamente testado no Brasil e, também, na Alemanha.

A fabricante garantiu que dará suporte a todos que fazem parte do ecossistema da eletromobilidade, especialmente nesse momento inicial de transição do motor diesel para a chegada da tração elétrica.

A Volvo não ficou atrás e trouxe seu primeiro chassi de ônibus totalmente elétrico para exibição no Brasil. Com zero emissões, o Volvo BZL é um veículo para as cidades que planejam avançar em descarbonização e melhorar a qualidade do ar por meio de um transporte público eficiente. Pode ser equipado com 3 a 5 baterias de lítio níquel cobalto óxido de alumínio (NCA) de 94kWh cada, dependendo da aplicação a que for destinado.

Produzido na unidade fabril da Volvo na cidade sueca de Borås, o novo chassi é baseado na larga e bem-sucedida experiência da marca com produtos de menor impacto ambiental já consolidados na Europa.

A Marcopolo também está se inserindo nesse mercado por meio de seu mais novo desenvolvimento, o Attivi, um modelo de concepção integral que a encarroçadora quer explorar no segmento urbano. O modelo é o primeiro ônibus da marca com chassi próprio e 100% elétrico e até o final deste ano, serão produzidos 30 veículos que contam com distintas configurações para atender às demandas de diferentes regiões do País.

A brasileira Eletra, experiente no assunto da eletrificação de ônibus, não deixou por menos, e apresentou dois modelos com diferenciais no segmento. O primeiro é o e-Bus 12,50 metros de comprimento, veículo que já passou nos testes de desempenho e performance da Prefeitura de São Paulo. Traz o chassi Mercedes-Benz, montadora que já equipou 140 ônibus elétricos a bateria, trólebus e elétricos híbridos da Eletra, e carroceria Caio.

Outro veículo, o e-Bus 15 metros, também com carroceria Caio, será apresentado para testes na Prefeitura de São Paulo no próximo mês. Ele tem chassi da Scania e as baterias elétricas, assim como da outra versão, são produzidas com tecnologia inteiramente nacional pela WEG.

A empresa ressaltou sua nova sede, que será inaugurada em setembro, e que terá capacidade para fabricar 1.800 ônibus elétricos ao ano, podendo ampliar essa produção em 50% conforme a demanda.

Mesmo trazendo um veículo importado de sua sede, na Itália, a montadora Iveco Bus não queria ficar de fora desse assunto que muito causa admiração no mercado e que tende a ser o futuro na tração dos ônibus urbanos. A marca expôs seu modelo 100% elétrico E-Way, versão já comercializada no mercado europeu e que incorpora peculiaridades como a construção integral e um motor com 190 kW de potência.

Informações completas sobre os ônibus elétricos expostos você poderá conferir na próxima edição da revista AutoBus.

Imagens – Divulgação e Revista AutoBus