A FlixMobility, que recentemente anunciou sua chegada ao Brasil por meio de parcerias entre a Flixbus e as empresas de ônibus rodoviários no sistema de linhas regulares, revelou sua iniciativa de fomentar serviços de transporte com o reduzido impacto negativo ao meio ambiente, participando de um projeto de pesquisa (HyFleet) que visa introduzir a tecnologia da tração elétrica com as células a combustível no transporte rodoviário de passageiros na Europa.
A inovadora empresa, em parceria com as marcas Freudenberg Fuel Cell e-Power Systems e ZF Friedrichshafen AG, teve autorização do governo alemão para iniciar o desenvolvimento de um sistema de célula a combustível de alto desempenho para ônibus de longa distância. A FlixMobility planeja testar e lançar seus ônibus movidos a hidrogênio (tração elétrica) no tráfego rodoviário até 2024 na Europa, para estabelecer novos padrões de viagens.
De acordo com a empresa, o hidrogênio oferece grandes oportunidades de operação (distância entre partida e destino), porque poderá atingir a faixa necessária (500 km) ou até mais, entre as cidades, e os tempos de reabastecimento serão tão curtos quanto os de um ônibus a diesel. Um passageiro pode emitir 26 gramas de CO² quilômetro rodado. Numa viagem entre cidades distantes 600 km, o peso por pessoa chega a 15,6 quilos de CO². E, com a tecnologia do hidrogênio verde, não havendo emissões equivalentes nas viagens.
Segundo, André Schwämmlein, fundador e CEO da FlixMobility, fazer parte do projeto HyFleet para desenvolver o primeiro ônibus de longa distância movido por células a combustível da Europa traz uma grande satisfação para os seus negócios. “A tecnologia de energia da célula a combustível faz parte da revolução da mobilidade verde e dá aos produtores de ônibus a chance de moldar o futuro da mobilidade sustentável. Com este projeto, continuamos nosso caminho de fornecer mobilidade sustentável e acessível a milhões de pessoas. Estamos totalmente alinhados com o objetivo de neutralidade de carbono da União Europeia e da Alemanha. É ótimo ver que o governo alemão reconhece a necessidade do setor de transporte para acelerar a sua descarbonização”, disse.
Imagem – Divulgação
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