Um ônibus elétrico padrão paulistano

A Higer Bus apresentou para a cidade de São Paulo, o modelo de ônibus 100% elétrico a baterias Azure A12BR (tipo básico da SPTRANS), com capacidade para 70 passageiros e autonomia de 270 km

A eletromobilidade no transporte coletivo urbano brasileiro parece ter despertado o interesse de grandes nomes da fabricação mundial de ônibus elétrico. Um exemplo mais recente é o da TEVX Motors Group, empresa especializada em oferecer soluções de transporte limpo, criada para importar os ônibus e prestar serviços de pós-venda e de peças de reposição.

Recentemente, a referida empresa apresentou ao Brasil, mais precisamente para a cidade de São Paulo, o modelo de ônibus 100% elétrico a baterias Azure A12BR (tipo básico da SPTRANS), com capacidade para 70 passageiros e autonomia de 270 km, que deverá começar a circular pelas ruas da capital paulistana ainda no primeiro semestre de 2022. O veículo, com configuração integral, é produzido pela marca chinesa Higer Bus, tradicional fabricante da tração elétrica.

Marcelo Barella, diretor-geral da Higer Bus para América do Sul, disse que o novo modelo conta com equipamentos, como ar-condicionado, maior espaço entre as poltronas e sistemas de segurança avançados, além das baterias que podem ser recarregadas completamente em apenas três horas. “Os veículos da Higer Bus serão ofertados às concessionárias operadoras de transporte urbano por meio de contratos de locação. Trata-se de importante incentivo para a renovação da frota, pois no pacote mensal já estão incluídas a estrutura de manutenção dos ônibus e a troca de bateria a cada oito anos”, explicou ele.

Ainda, segundo o executivo, a fabricante chinesa se comprometeu a fazer inicialmente investimentos da ordem US$10 milhões junto ao C40, no Projeto ZEBRA, para a criação de infraestruturas de produção de modo a atender ao grande potencial do mercado em nosso País. “A Higer Bus planeja a nacionalização das ofertas de peças em cerca de dois anos. Nossos fornecedores têm fábricas instaladas no Brasil, como Bosch, Dana, Siemens, Valeo e ZF. Isso vai facilitar o acesso às peças para manutenção e baratear os custos. E até 2023, queremos utilizar os componentes fabricados aqui para terminar de montar o ônibus. Isso garante uma transferência de tecnologia importante para o país”, ressaltou Barella.

E, a estratégia da empresa não será apenas explorar o mercado do transporte urbano. Ela também enxerga com bons olhos os serviços de fretamento e para isso, quer trazer para cá um modelo específico para esse tipo de operação, com a mesma autonomia da versão urbana.

Imagens – Divulgação

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