Porto Alegre amplia o uso de faixas para ônibus

De acordo com a EPTC, a implantação prioriza o deslocamento de 49 linhas de ônibus e lotação em uma região de comércio com intensa circulação de pedestres e usuários do transporte coletivo

Priorizar o transporte coletivo por meio de faixas exclusivas para os ônibus é uma medida salutar, que permite o aumento da velocidade dos veículos e a redução do tempo das viagens. A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) dá prosseguimento à esse aspecto no transporte coletivo da capital gaúcha ao iniciar a operação da faixa exclusiva da Avenida Azenha e da sinalização do próximo trecho, nos bairros Auxiliadora e Moinhos de Vento. A medida vai ampliar para 35.750 metros de faixas azuis, de uso exclusivo do transporte público nos horários de pico, que, junto aos 56,3 quilômetros de corredores de ônibus, contribuem para a regularidade das operações e mais agilidade nas viagens na Capital.

De acordo com a EPTC, a implantação prioriza o deslocamento de 49 linhas de ônibus e lotação em uma região de comércio com intensa circulação de pedestres e usuários do transporte coletivo. Para garantir mais segurança na circulação, todas as travessias de pedestres foram reorganizadas, com inclusão de acessibilidade e mais sete novas faixas de segurança, sendo três semaforizadas e uma nova programação semafórica e o redesenho da sinalização, com utilização do urbanismo tático, valorizam os espaços para os cidadãos. “Esta é a forma mais sustentável e eficiente de gestão da mobilidade urbana, cada vez mais reforçada nas grandes cidades do mundo nesta retomada para a nova normalidade. A priorização do transporte público e da mobilidade ativa, dentro do conceito de cidades inteligentes e do equilíbrio do espaço para todos os modais, é necessária para dar continuidade ao retorno da circulação”, disse o secretário extraordinário de Mobilidade Urbana de Porto Alegre, Rodrigo Tortoriello.

Ainda, segundo a empresa pública, os projetos possuem o conceito de Ruas Completas, que busca soluções de desenho urbano para oferecer uma experiência mais segura e democrática para todos. Por intermédio do redesenho da sinalização horizontal, com demarcação de ilhas por meio de urbanismo tático e redução da distância na transposição das vias, é possível priorizar os usuários da mobilidade ativa ao valorizar a segurança e reduzir a acidentalidade nos trechos.

Imagem – Alex Rocha/PMPA

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