Tração elétrica da BAE Systems

A eletrificação dos ônibus urbanos foi ressaltado de forma ampla na feira europeia

Na Busworld, a BAE Systems, mostrou três de seus sistemas de propulsão elétrica para veículos comerciais pesados, como ônibus e caminhões. De acordo com informações da empresa, seus produtos, de acionamento elétrico, são mais compactos, eficientes e utilizam 50% menos conexões, fios e cabos do que os modelos de tração limpa da concorrência, o que, segundo a marca, garante maior confiabilidade e eficiência, com menor complexidade, resultando em mais espaço útil para o transporte.

A tecnologia exposta foi a que estava incorporada nos sistemas Gen2 e Gen3 para veículos totalmente elétricos, híbridos e movidos por célula a combustível. As propulsões para modelos de ônibus com 18 toneladas de PBT (ônibus convencional de 12 metros de comprimento) até 30 mil kg (ônibus articulado de 18 metros).

Em linhas gerais, os conjuntos são compostos por um motor elétrico, um módulo de controle do gerenciamento de energia (MPCS) de última geração, compacto e com design leve, que oferece mais potência e desempenho, e um inversor. O motor elétrico é conectado diretamente ao eixo, reduzindo o número de peças móveis e aumentando a eficiência e confiabilidade do sistema. A BAE destaca que o design, menor, minimiza o custo e o tempo necessário nas manutenções regulares, fornecendo potência total em uma ampla faixa de velocidades, eliminando a necessidade de troca manual de marcha e permitindo condução mais suave e segura.

Outro destaque é o Sistema Modular de Energia, de última geração, que pode ser personalizado com base no número de acessórios que necessitam potência e a amperagem necessária para operar, e utilizando materiais avançados e inovadores, como silício carboneto para melhorar o gerenciamento de calor, reduzir peso e aumentar a densidade de potência; transistores de banda larga com nitreto de gálio, para fornecer comutação mais rápida, gerar menos calor e diminuir as perdas de energia e o tamanho dos componentes do sistema.

Imagem – Divulgação

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