Transoeste com nova cara

Outro destaque para o sistema é a operação de 208 ônibus, dos quais 136 são do modelo articulado

O primeiro corredor do tipo BRT (Trânsito Rápido de Ônibus) do Rio de Janeiro passou por uma reforma. Inaugurado em 2012, ele deu início a uma guinada no transporte coletivo carioca, promovendo melhor mobilidade na região oeste da cidade. Com três terminais (Jardim Oceânico, Alvorada e Campo Grande) e 62 estações, ele conecta a Barra da Tijuca a Santa Cruz e a Campo Grande.

De acordo com a prefeitura carioca, a requalificação recuperou a pista do corredor de BRT desde o Terminal Alvorada, na Barra da Tijuca, ao futuro Terminal Pingo D’Água, em Guaratiba, passando pelo túnel vice-presidente José Alencar, na Grota Funda. Ao todo foram utilizados 52.800 metros cúbicos de concreto, o que daria para encher 28 piscinas olímpicas.

Já, os investimentos, ultrapassaram os R$ 221 milhões, e as obras levaram 18 meses. Também, foi construída uma passagem inferior no Terminal Recreio, possibilitando a interligação com outro corredor, o Transolímpica. Agora, a conexão será dentro do próprio terminal, eliminando a necessidade de travessia na Avenida das Américas, o que proporciona mais conforto aos usuários. “Estamos devolvendo a calha do BRT da Transoeste novinha para a população do Rio de Janeiro. Esta obra vai gerar muito mais conforto, segurança e agilidade aos usuários do sistema BRT”, afirmou a secretária de Infraestrutura, Jessick Trairi.

Outro destaque para o sistema é a operação de 208 ônibus, dos quais 136 são do modelo articulado, equipados com motorização Euro VI, além de 22 Euro V que já circulavam no trecho Jardim Oceânico x Alvorada e 50 ônibus do tipo Padron.

Corredor passou por um processo de modernização

Segundo a prefeitura, além da redução de poluentes, os ônibus contam com moderna tecnologia e são equipados com telemetria para análise de desempenho, tendo, ainda, a interação com o usuário (microfone ambiente, painel de mensagens aos usuários que alertam sobre as próximas estações e alto-falantes), câmeras, portas reforçadas, aviso sonoro de fechamento das portas de embarque e desembarque, sistema de bloqueio de porta que impede o movimento do ônibus enquanto as portas estiverem abertas, cabine segregada para o motorista, painel de temperatura, área reservada a pessoas com deficiência e tomadas USB, entre outros itens.

A prefeitura do Rio de Janeiro decidiu assumir a operação do BRT e, em março de 2021, ocorreu a intervenção do sistema. Para isso, foi criada a MOBI-Rio, empresa pública municipal, que passou a ser responsável pela operação do BRT.

A revista AutoBus teve a oportunidade de conhecer o corredor pouco tempo depois de sua inauguração, comprovando que, a iniciativa que permite a maior eficiência operacional aos ônibus urbanos, deve ser adotada para que a mobilidade nas cidades seja produtiva para todos os habitantes.

Imagens – Marcelo Piu e Fábio Motta

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