Por Giba dos Santos & Jorge Görgen – Jornalistas e Profissionais de Comunicação, com experiência no relacionamento com a Imprensa
O cenário de comunicação em eventos e coletivas se transformou, como já comentamos em artigo anterior. E, também, se tornou mais competitivo — com a multiplicação de vozes, formatos e plataformas que ampliam o alcance das mensagens e diversificam os canais de informação. Mas é preciso afirmar com clareza: ninguém pode ocupar o espaço de credibilidade, análise crítica e escuta especializada que é próprio dos jornalistas especializados.
A imprensa técnica e segmentada — como a do setor de automóveis, caminhões e ônibus, por exemplo, que exige muita expertise — é feita por profissionais com grande bagagem, vivência de décadas, leitura histórica e capacidade de contextualizar cada lançamento, dado de mercado ou posicionamento institucional. Eles traduzem a complexidade para o público certo, com responsabilidade. Não estão a serviço da propaganda, mas do conteúdo.

Jorge Görgen e Giba dos Santos
Vivemos um momento em que diversas formas de mídia convivem e se complementam nas estratégias das empresas — incluindo criadores, influenciadores e tecnologias emergentes. Cada um tem seu papel. Mas o espaço do jornalista especializado continua sendo essencial para garantir profundidade, isenção e relevância na construção da narrativa setorial.
Tivemos recentemente um encontro on-line com um grupo importante de jornalistas especializados do setor automotivo. E ouvimos um ponto crucial: as mídias técnicas precisam continuar sendo contempladas nas estratégias de comunicação e marketing, para que possam seguir cumprindo seu papel com abrangência, profundidade e qualidade.
Enfim, em um ambiente de transformação, valorizar o jornalismo especializado é uma escolha estratégica. Porque sem ele, o setor perde memória, visão crítica e capacidade de interpretar suas próprias transformações.
Imagens – Divulgação
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