Aproveitando-se de ter acesso ao gás natural oriundo de uma extensa reserva, chamada Vaca Muerta, a cidade argentina de Mendoza uniu a viabilidade e a sustentabilidade num mesmo escopo ao adquirir uma frota de ônibus movida com esse combustível para o seu sistema de transporte coletivo.
Ao todo, são 20 unidades para STM, Sociedade de Transporte de Mendoza, que após um período de testes por dois meses, foi comprovado o menor impacto ambiental, a maior autonomia, a diminuição de ruído, o conforto para o motorista e os passageiros e os baixos custos operacionais. Esses fatores, mais a disponibilidade de gás natural (os estados de Mendoza e Neuquén possuem uma das maiores reservas de gás natural do planeta), fizeram com que a decisão fosse positiva e orientada ao combustível.
Assim, o operador escolheu, em conjunto com a prefeitura local, os ônibus da Scania, com os chassis K280 UB 4×2 de entrada baixa, equipados com o motor de 280 cv., além da caixa de transmissão automática, os freios a disco e a autonomia de cerca de 300 km. Os tanques de armazenamento do gás são de tipo 4 o que significa que são os mais leves fabricados na atualidade, sendo instalados no teto.
Para a Scania, essa combinação de ser o gás natural uma fonte de energia estratégica, pela disponibilidade e, também, pela infraestrutura implantada na região de Mendoza, incluindo a sua tecnologia embarcada nos veículos, fez com que a oferta de um transporte sustentável fosse imbatível. Afinal, há o menor impacto ambiental e sonoro, maior conforto para os passageiros e os motoristas, e economia operacional pode ser de até 40% menor em relação ao diesel. Isso, segundo informações da fabricante, posiciona o gás como uma solução desejada por muitas mais empresas compromissadas com o cuidado ao meio ambiente e a rentabilidade operacional.
Em sua estratégia de negócios na região, a Scania ressalta que ela possui diferentes soluções tecnológicas para operações urbanas ou rodoviárias nas mais variadas regiões no mundo e, nesse caso pontual, a fato de Mendoza ter reservas quase ilimitadas de gás natural e contar com infraestrutura de distribuição instalada, converte o gás na energia de transição até a eletrificação do transporte.
Imagens – Divulgação
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