Com unidades de negócios complementares que projetam, fabricam e distribuem motores, serviços e tecnologias relacionadas para um amplo portfólio de soluções de energia, a Cummins revelou um cenário positivo no mercado de ônibus em 2024. Sua gama de produtos, inclui, ainda, sistemas de combustível, turbos, soluções para emissões, eixos, cardans, componentes e sistemas de geração de energia elétrica. Os diversos segmentos de transporte e aplicações proporciona à empresa um ritmo de negócios muito atrativo.
A marca, que tem como grandes clientes na área de ônibus as fabricantes Agrale, Volkswagen Caminhões e Ônibus e Volare, reforçou a liderança no fornecimento de motores a diesel para o segmento de micro-ônibus, no ano passado, com 70% de participação. Antônio Almeida, diretor de Vendas On-Highway da Cummins Brasil, disse que 2024 confirmou as expectativas em termos de mercado, com os seus produtos se destacando em vários cenários, principalmente, o urbano. “A produção de ônibus teve um aumento de 35% em 2024 se comparada ao ano anterior, puxada pela renovação de frota e, também, pelo programa nacional Caminho da Escola. Além disso, mantivemos na participação na vice-liderança no fornecimento de motores para o segmento urbano. Destaco que nossa produção quase dobrou de um ano para o outro”, comentou.
Na visão do executivo, o pós-pandemia exigiu dos operadores novas estratégias comerciais com vistas na manutenção de suas rentabilidades, transportando mais pessoas com menos. “Nos últimos anos, investimos muito em tecnologia para que nossos clientes possam alcançar a otimização, a performance e a descarbonização no setor. E dentre as alternativas que têm a potencialidade para reduzir as emissões na área, contamos com opções de propulsão limpa, como o gás, para atender essa demanda”, ressaltou Antonio.

Antonio Almeida
A fabricante dispõe à um de seus clientes o motor para aplicação rodoviária que se destaca por ser eficiente e ter um baixo consumo de combustível. “Já para o trânsito de anda e para, temos produtos que respondem com alta eficiência e a melhor performance quando são exigidos em todas as condições operacionais”, disse o diretor da empresa.
A fábrica brasileira da Cummins tem capacidade para produzir 90 mil motores por ano para veículos comerciais. “Ano após anos estamos vendo o crescimento na escala de produção em nossas linhas. Para 2025, cremos que a expansão da produção de ônibus se manterá, puxada, ainda, pelos fornecimentos ao programa Caminho da Escola, que deverá se confirmar. Estamos confiantes”, observou Antonio.
Em termos de tecnologias para a tração limpa, a Cummins tem em seu portfólio mundial produtos com diversas configurações que podem ser movidos com combustíveis renováveis ou eletricidade. “Acreditamos na eletrificação das frotas, porém, outras soluções limpas poderão andar em paralelo nesse conceito. Temos em nosso portfólio a tração elétrica, com baterias, em parcerias com grandes players mundiais. Porém, a questão da infraestrutura e os investimentos necessários nesse contexto são aspectos que precisam estar em dia quando pensamos em Brasil. Pensando, ainda, no mercado nacional, a Cummins tem um papel fundamental na prontidão das tecnologias, com outras soluções próximas à nossa realidade”, afirmou Antonio.

Motor de combustão interna X15 que pode ser movido por hidrogênio
Nessa linha de desenvolvimentos limpos, os motores de combustão interna podem representar a opção viável no processo de descarbonização. O diretor da Cummins adiantou que o programa da marca nesse sentido fará uso do conceito para ser abastecido com hidrogênio, gás natural/biometano e até, mesmo, etanol. Segundo Antonio, o Brasil tem uma infraestrutura de gás e etanol capaz de atender o uso em escala comercial dos motores alternativos ao diesel. “Estamos observando como o mercado aceitará os novos modelos de motores que apresentamos para que essa descarbonização seja feita antes do tempo aguardado para que as tecnologias estejam consolidadas. Nós, da Cummins, estamos abertos para as diversas soluções que possam ser sob medida para alcançarmos o transporte limpo”.
Imagens – Divulgação
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