Nestas páginas do passado, podemos ver um grande negócio envolvendo uma importante montadora de chassis para ônibus e uma operadora interestadual, que hoje já não existe mais. Em 1983, portanto, 40 anos atrás, a Scania fez sua significativa venda para o Expresso Brasileiro de Viação, uma das empresas detentoras da linha São Paulo – Rio de Janeiro.
Tradicional no setor, o Expresso Brasileiro deu uma renovada em sua frota ao adquirir, de uma só vez, 76 unidades do modelo BR116, produzido pela montadora. Com isso, aumentou o conforto e o desempenho oferecido aos passageiros nessa rota.
Com o motor mais possante e a suspensão pneumática, o chassi recebeu a carroçaria Diplomata, da então encarroçadora catarinense Nielson, que trazia uma configuração que privilegiava a visão dos passageiros – maior altura do piso -, além de WC instalado logo atrás do eixo dianteiro.
A estratégia da transportadora foi de se igualar e até ser superior no quesito qualidade em seus serviços, em relação à concorrência na mencionada rota, que mantinha a ponte rodoviária (divisão de cotas operacionais entre as três operadoras – Expresso Brasileiro, Viação Cometa e Viação Itapemirim).
Para se chegar à um modelo de ônibus adequado com as suas metas operacionais, a direção do Expresso Brasileiro viajou em alguns modelos existentes, de outras transportadoras, visando conhecer as configurações utilizadas para aplicar um novo conceito em seus novos veículos. E, as cores verde e amarela, se consagraram no trajeto por muito tempo.
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