Propaganda – a alma do negócio
Como diria os mais antigos apresentadores de programas de TV – voltamos após os reclames… Há muitos anos, digamos, mais de 50 anos, a televisão brasileira ainda estava em sua fase de consolidação, sendo o rádio e os jornais os principais meios de comunicação do País. Não nos esqueçamos das revistas, que tinham seu público fiel na arte de entreter e informar.
E, o segmento impresso, foi uma modalidade escolhida por muitas empresas, de diversos ramos, para transmitir seus negócios, ressaltar seus serviços e oferecer os melhores produtos. Veja o caso do transporte coletivo rodoviário, com significativa participação no deslocamento de pessoas pelo território brasileiro. As transportadoras lançavam mão de peças publicitárias para a divulgação de seus serviços, visando tornar seus clientes fieis ao conceito da melhor viagem.
Nas propagandas, aqui salientadas, do final da década de 1960 e começo de 1970, as rotas de longas distâncias e a tecnologia veicular foram motivos para que algumas operadoras destacassem suas presenças, integrando diversas regiões pelo País. Entre 1969 e 1972, os serviços rodoviários se posicionavam como indutores do desenvolvimento nacional, unindo a cultura e a população das mais diferentes regiões, por intermédio de estradas e rodovias que revelavam as mais belas paisagens da natureza brasileira.
Naquela época, Marcopolo, Mercedes-Benz e Scania eram grandes nomes da indústria brasileira do ônibus que disponibilizavam ao mercado e às transportadoras os melhores veículos, para que estas pudessem proporcionar operações com maior nível de segurança e conforto nas suas diversas linhas regulares.
Se hoje, a comunicação se faz pela tela de um computador ou de um smartphone, atingindo, ao mesmo tempo, milhões de pessoas, num alcance muito fácil e rápido para propagar os mais variados produtos ou informações, no passado havia aquela expectativa do que seria mostrado, sobre quais seriam as ações de marketing e como elas poderiam impactar os negócios. Aguardar os próximos lances nos davam a chance de imaginar como e o que poderia ser o futuro.
Atualmente, há uma ansiedade que se revela um verdadeiro transtorno para muitas pessoas que não têm a paciência de esperar, por mais tempo, o que pode vir de novo. Tudo tem que ser resolvido na pressa, para já, agora. Outros tempos!!!
Imagens – Reprodução internet, acervo Tony Belviso, edições do Jornal O Pioneiro/Caxias do Sul
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