Simples, mais barato e que se adequa ao transporte limpo

Com tração elétrica e uma configuração mais singela, modelo de ônibus urbano pode ser uma resposta viável para a redução das emissões poluentes do transporte coletivo

A Caio, fabricante de carroçarias para ônibus, apresentou, recentemente, um protótipo de sua gama de produtos, idealizado para chassis com tração elétrica. Trata-se do eApache Vip V (específico para motorização dianteira), com o modelo de carroçaria mais vendido por ela para o transporte urbano.

O veículo irá rodar, a partir de 17 de setembro, em Osasco (SP), experimentalmente, nas diferentes rotas do transporte coletivo do município. A carroçaria comporta até 83 pessoas, tendo 39 poltronas. Ainda, há o sistema de ar-condicionado elétrico, catraca eletrônica, alarme de ré com atenuador noturno, sensor de ré no para-choque traseiro, tomadas USB nas laterais do salão, iluminação interna em LED e nas caixas de porta (para os degraus), pontos para a instalação de microcâmeras e validador.

Para o CEO do Grupo Caio, Paulo Ruas, esse novo modelo reflete o comprometimento da marca com as inovações tecnológicas e sustentáveis do mercado, atrelado ao design do modelo urbano mais vendido no País, que o Apache Vip Caio.

Em termos de propulsão, o referente ônibus tem o chassi Volkswagen 17230 ODS com suspensão a ar, piso alto, de 12 metros e sistema de eletrificação Plugin, com motor elétrico não relutante (ímã permanente em vez de enrolamentos de fio para gerar o campo magnético), muito mais eficiente, segundo a sua integradora, acoplado ao eixo traseiro. A potência é de 360kW, com baterias de lítio (260 kWh), localizadas junto ao quadro do chassi, permitindo uma autonomia entre 250 e 280 km, a uma velocidade de 70 km/h.

Segundo a Plugin, a ausência de relutância, ou resistência magnética, melhora a eficiência do motor, chegando a ganhos de 30% em relação aos motores que utilizam imã permanente com relutância.

E, por ser um protótipo, em fase de desenvolvimento, o modelo, ainda, não tem preço estipulado para o mercado.

Motor de Ímã Permanente Não Relutante:

– Utiliza ímãs permanentes para criar um campo magnético estável.

– O rotor é feito de material magnético e é livre de enrolamentos.

– O campo magnético interage diretamente com o rotor, gerando movimento rotativo.

– A ausência de relutância (resistência magnética) no rotor aumenta a eficiência.

Motor de Ímã Permanente com Relutância:

– Também usa ímãs permanentes, mas geralmente usa enrolamentos no rotor.

– A relutância no rotor cria uma resistência variável ao campo magnético, gerando movimento contrário ao campo magnético.

– A complexidade do design pode afetar a eficiência.

Imagem – Caio

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