O papel da Cummins em relação às mudanças climáticas

Referência na produção de soluções e motores para o transporte comercial, empresa se destaca na transição energética na América Latina com um portfólio diversificado

A Cummins Brasil irá ressaltar na Fenatran 2024, feira de transportes de carga e logística da América Latina, um portfólio idealizado para contribuir com as reduções das emissões poluentes dos veículos comerciais sobre pneus. Seu processo de descarbonização engloba produtos movidos por energias renováveis, com foco nas oportunidades da matriz local, onde as tecnologias da empresa se apresentam alinhadas às vocações do Brasil para o transporte sustentável, como o uso de biocombustíveis, avanço das soluções diesel e a crescente adoção de soluções de mobilidade elétrica.

Apesar de participar de um evento relacionado com o transporte de cargas, suas tecnologias se encaixam, perfeitamente, no segmento de passageiros, sendo ideais para os ônibus dos nichos urbanos e estradeiros. “Com posição de destaque do Brasil na agenda de transição energética global, nossa atuação busca catalisar ainda mais o uso de energias renováveis e soluções de menor impacto ambiental. A verdadeira transformação reside em garantir que nossas soluções sejam compatíveis e funcionem em harmonia com o sistema energético brasileiro. Adotamos uma abordagem multienergética, alinhada às vantagens competitivas locais, para impulsionar a economia e expandir a infraestrutura necessária para sustentar essa transição”, disse Adriano Rishi, presidente da Cummins Brasil.

A fabricante quer salientar sua versátil plataforma HELM™ no mercado brasileiro que pode operar com diferentes blends de biodiesel, biocombustíveis, HVO, gás natural, gasolina e até o hidrogênio, este último sendo posicionado no topo da cadeia. A Cummins considera fundamental, no mercado brasileiro, uma plataforma de motores a combustão interna capaz de utilizar uma variedade de biocombustíveis, como biogás e etanol.

Com o claro objetivo de participar no segmento por meio da tecnologia de ponta, a empresa expôs o seu sistema pós-tratamento Single Module, que atende às regulamentações Euro VI/Proconve P8, composto por quatro componentes principais: o Catalisador de Oxidação de Partículas (DOC), o Filtro de Particulado Derivado do Diesel (DPF), o Misturador de Gases e Partículas de Ureia (Mixer) e o Catalisador de Redução de NOx (SCR). Segundo informações, essa configuração modular facilita a manutenção, ao contrário de sistemas concorrentes, frequentemente mais complexos e onerosos. Além disso, o sistema é compacto e leve, apresentando 60% menos volume e 40% menos peso do que soluções equivalentes, otimizando ainda mais os projetos dos clientes.

Sistema de pós-tratamento de gases

Ainda, em se tratando de combustíveis renováveis, a marca tem em seu portfólio as soluções a gás com os novos motores B6.7N e M15N, alinhadas às vocações brasileiras, com opções prontas para operar com biometano, oferecendo uma alternativa de baixo carbono com alta eficiência. O B6.7N tem potência de 190 a 280 hp, enquanto o M15N, o mais potente motor a gás do mercado brasileiro, entrega até 523 hp, recomendável para veículos de grande porte. Este propulsor tem construção leve, ao mesmo tempo robusta, permitindo uma eficiência operacional superior, com altas expectativas do mercado em termos de desempenho e sustentabilidade.

A marca destaca que essa geração de motores tem sistemas de pós-tratamento menos complexos do que os motores a diesel, resultando em aplicações mais simplificadas para as montadoras e custos operacionais mais baixos para os proprietários de frotas, já que o sistema não requer o uso do fluido de escape Arla 32. Outro benefício importante é a operação silenciosa e com baixa vibração dos motores a gás, proporcionando um ambiente de trabalho mais confortável para motoristas e passageiros.

Motor movido por gás natural ou biometano

Também, em termos de propulsão limpa que pode ser utilizado no transporte comercial, o sistema de células a combustível HyPM™ HD44, de 45 kW, da Cummins promove a geração da eletricidade por meio de uma reação com o oxigênio que, por sua vez, é responsável por carregar as baterias do veículo, alimentando o motor de tração elétrico.  Além do HyPM™ HD44, o portfólio de célula a combustível da Accelera by Cummins inclui a nova geração dos sistemas FCE300 e FCE150 recém-lançados globalmente, que oferecem maior densidade de potência e eficiência.

Imagens – Divulgação

A melhor maneira de viajar de ônibus rodoviário com segurança e conforto

Ônibus movido a biometano, por Juliana Sá, Relações Corporativas e Sustentabilidade na Scania

Posts Recentes

0 comentários

Enviar um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *