O segmento de ônibus rodoviário contribui com os números positivos da fabricante gaúcha, Marcopolo, no segundo trimestre de 2025. De acordo com a empresa, esse bom desempenho mostra números favoráveis, tendo um crescimento de 46,8% no 1T25 para 53,1% no 2T25, além do crescimento das exportações e das operações internacionais.
No acumulado do primeiro semestre deste ano, a receita líquida operacional da companhia foi de R$ 3,9 bilhões, 10,2% acima do mesmo período de 2024, como resultado do aumento das vendas no Brasil e no exterior. Ao todo, foram 7.200 unidades faturadas no 1S25, contra 6.831 unidades no 1S24.
No período do segundo trimestre, sua produção foi de 3.800 unidades, sendo 3.077 carroçarias produzidas no Brasil e 723 no exterior, crescimento de 12,4% nas unidades fabricadas fora do País. “O mix de vendas no 2T25 foi mais robusto que no primeiro trimestre, com maior participação de rodoviários e expansão relevante das operações internacionais. Mantivemos margens consistentes mesmo com um cenário desafiador no mercado doméstico”, comentou Pablo Motta, CFO da Marcopolo.
A fabricante destacou que seu lucro bruto foi de R$ 593,2 milhões, com margem bruta de 25,7%, enquanto o EBITDA consolidado somou R$ 398,3 milhões, com margem de 17,3%. O lucro líquido totalizou R$ 321,1 milhões, com margem de 13,9%.
Outra detalhe, envolvendo as operações internacionais, é que a atuação sólida e foco em produtos de maior valor agregado foi significativa, com destaque para os ônibus urbanos na Austrália (Volgren) e os bons volumes de rodoviários na Argentina (Metalsur). “A Marcopolo projeta um segundo semestre com sinergias positivas associadas à sazonalidade em seus principais mercados. A tendência é de estabilização dos volumes em patamares levemente superiores ao do primeiro semestre, com concentração de vendas em produtos de maior valor agregado”, observou Motta.
Imagem – Divulgação
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