Marcopolo cresce em meio a pandemia

O posicionamento da Marcopolo no mercado mundial de ônibus, olhando para o segundo semestre de 2021, propõe soluções inovadoras em mobilidade

A encarroçadora gaúcha Marcopolo apresentou seus números referentes ao segundo trimestre de 2021 (2T21), com crescimento da produção acima do percentual registrado no mercado nacional. Nesse quesito, revelou aumento de 4,7%, com 3.456 unidades produzidas, no comparativo ao mesmo período do ano passado. No mesmo período, a Marcopolo atingiu crescimento de 21,6%, com 2.483 unidades produzidas nas unidades brasileiras, incluindo a produção de modelos Volare.

No que tange à receita líquida, a empresa somou R$ 823,7 milhões no 2T21, razoável crescimento de 3,2%, ante o 2T20. Já o lucro bruto atingiu R$ 60,5 milhões, com margem de 7,4%, enquanto o EBITDA totalizou R$ 140,5 milhões, com margem de 17,1%. O lucro líquido foi de R$ 200,9 milhões, com margem de 24,4%, beneficiado pelo reconhecimento dos processos de exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS e da COFINS, que representaram impacto positivo de R$ 383,0 milhões, antes de impostos.

Os segmentos do fretamento e do Caminho da Escola, respectivamente, contribuíram positivamente com os números da companhia no 2T21. “Começamos a perceber sinais de recuperação da confiança de clientes e usuários. Um dos indicativos é o aumento do interesse de compra e maior uso das frotas paradas, o que deve levar a compras efetivas mais adiante. A companhia segue confiante de que a demanda retornará de forma mais intensa no fim do 3T21, com boas perspectivas para o 4T21, quando a maioria da população brasileira deverá ter tomado a primeira dose da vacina contra Covid-19”, observou José Antonio Valiati, CFO e diretor de Relações com Investidores da Marcopolo. Quanto a nova foi licitação realizada no transporte escolar, pela qual a companhia terá o direito de 3.900 unidades, do total de 7.000 ônibus licitados, Valiati disse estar confiante com o aumento da produção e dos negócios. “Aguardamos a homologação desta licitação para iniciar a produção. Além disso, seguimos otimistas com o avanço da vacinação, a reabertura das escolas e universidades e a retomada do segmento turismo”, observou o executivo.

Em termos de mercado externo, as exportações foram 18,8% superior ao mesmo período do ano anterior. Nas unidades localizadas fora do Brasil, a produção cresceu 61,2%, contra uma base mais fraca de 2020, quando parte das operações se encontravam com as atividades suspensas em função da pandemia. Os números representam um total de 30,9% da receita líquida da companhia no 2T21. “Países mais avançados na vacinação, como o Chile, mostram recuperação de volumes, ao mesmo tempo que mercados importantes, como Peru e América Central, avançam mais lentamente”, comentou Valiati. O continente africano segue como um mercado importante para a companhia, com volumes expressivos previstos para o segundo semestre de 2021.

O posicionamento da Marcopolo no mercado mundial de ônibus, olhando para o segundo semestre de 2021, propõe soluções inovadoras em mobilidade, sendo que os seus mais recentes lançamentos de veículos deverão contribuir e estimular as vendas já a partir do fim do terceiro trimestre, em um momento de retomada do segmento.

Imagem – Divulgação

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