Marcopolo quer surfar na onda verde

A empresa tem como preocupação relacionadas às questões ambientais, sociais e de governança dentro de seu planejamento estratégico

Durante o Congresso Mercado Global de Carbono, evento realizado há poucos dias no Rio de Janeiro, a encarroçadora gaúcha Marcopolo se fez presente, por meio de seu CEO James Bellini, participando da palestra “O Futuro Verde da Mobilidade Urbana”, com vitais informações sobre a expertise da multinacional brasileira na área de produção de ônibus, com as estratégias que ampliam a sustentabilidade dos negócios e contribuem com a construção do futuro da mobilidade. De acordo com informações, dentre as iniciativas da empresa está a estruturação da agenda ESG, com a sustentabilidade como um dos pilares que proporciona impactos ambientais positivos, além de ações para a redução das emissões de gases de efeito estufa.

De acordo com James, a fabricante é líder no segmento de carroçarias de ônibus e micro-ônibus na América Latina e uma referência mundial, tendo como preocupação relacionadas às questões ambientais, sociais e de governança dentro de seu planejamento estratégico, que visa o aumento do transporte coletivo com a utilização de veículos movidos a propulsão elétrica e com a utilização de outras fontes que geram menor agressão à natureza. “Somos, por essência, encarroçadores. Porém, também queremos explorar um modelo de negócio totalmente diferente, que a questão da eletromobilidade no transporte coletivo, dispondo de soluções completas relacionadas com os serviços, observando o desenvolvimento da tecnologia e a viabilidade econômica da operação”, disse o executivo.

A entrada da Marcopolo nesse segmento da tração elétrica se deu, segundo Bellini, por ser o assunto uma tendência muito forte nos meios do transporte mundial, com uma presença muito forte dos chineses no setor de produção de veículos elétricos. “Há quatro anos percebemos que o Brasil estava atrasado em relação a esse tema, por isso resolvemos desenvolver tecnologias e participar, mais ativamente, nesse tipo de negócio. Também entendemos que há outras rotas a serem seguidas, além da eletromobilidade, com opções de outros tipos de combustíveis, mais limpos. Não há como chegar à emissão zero num curto prazo”.

Sobre a cadeia do transporte totalmente livre das emissões poluentes, o CEO da Marcopolo reforçou que é preciso a união de esforços entre a indústria, meios acadêmicos, operadores e governos sobre o prisma da ampla discussão do desenvolvimento das tecnologias e qual o melhor caminho a seguir.

A Marcopolo ressalta a priorização do uso de energia oriunda de fontes renováveis, como o gás natural nos sistemas de geração de energia (calor), bem como a utilização de gases de refrigeração com menores impactos e o tratamento aeróbio dos efluentes sanitários. A companhia investe ainda no aprimoramento de sua frota com ônibus eletrificados e movidos a gás natural.

Imagem – Divulgação

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