Levantei a tampa do baú e voltei ao passado  

O chassi B58 era um produto único naquele momento, reunindo ao mesmo tempo a modernidade, a tecnologia e a qualificação em termos de conforto

Assim que chegou ao Brasil e instalou a sua fábrica na capital paranaense Curitiba, a montadora de origem sueca Volvo já deu mostras a que veio, ao provocar a evolução dos ônibus produzidos aqui até então. Os primeiros chassis saíram de sua linha de produção em 1979, trazendo uma configuração, que não era inédita (algumas décadas antes, chassis importados da Europa já apresentaram o conceito ao País), em sua estrutura – o motor localizado no entre-eixos.

Mesmo assim, causou surpresa ao mercado por introduzir novidades tanto ao segmento urbano, como rodoviário, tornando-se sinônimo de ônibus pesado.

O chassi B58 era um produto único naquele momento, reunindo ao mesmo tempo a modernidade, a tecnologia e a qualificação em termos de conforto. E, com o propulsor localizado na parte central do quadro do chassi, o encarroçamento trazia uma vantagem que era a de deixar o salão de passageiros livre de obstáculos. O referido modelo também era equipado com uma suspensão que combinava feixe de molas e as câmaras de ar, harmonizando o conforto para passageiros e motorista.

A partir do ano 2000, a Volvo manteve esse tipo de chassi apenas para o transporte urbano, enquanto que para os serviços rodoviários passou a disponibilizar seu modelo com motor traseiro.

Imagem – Reprodução revista Transporte Moderno

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