No túnel do tempo

Naquela transição entre as décadas de 1970 e 1980, o transporte coletivo mereceu destaque positivo pelas várias propostas que poderiam ter lhe dado um futuro diferente

Desta vez vamos recordar o surgimento dos ônibus maiores para as operações urbanas, em cidades de grande porte do Brasil do início da década de 1980. Ainda havia uma mobilização por planos e projetos que visavam a qualificação dos sistemas de transporte coletivo, sobretudo o de superfície, realizado pelos ônibus.

Empresas públicas federais, como EBTU (Empresa Brasileira de Transportes Urbanos) e GEIPOT (Empresa Brasileira de Planejamento de Transportes), continuavam trabalhando para promover iniciativas e inovações que pudessem melhorar os serviços. Dentre as ações, o incentivo aos corredores exclusivos de ônibus, com o uso de veículos de maior porte, como o articulado, que era a grande novidade no mercado brasileiro de então.

Os técnicos envolvidos com o transporte ressaltavam a importância de proporcionar condições adequadas de fluxo para os ônibus, fato que responderia pela alta capacidade de passageiros atendidos. Dentre as montadoras daquele período, a Scania mostrou toda a sua expertise ao revelar um chassi idealizado para os projetos urbanos organizados e racionalizados.

Seu veículo articulado, conforme mostra esta peça publicitária, salientava todas as vantagens em operar uma configuração que se assemelhava a dois ônibus, tendo apenas um motorista, um cobrador, mais passageiros por quilômetro rodado, mais espaço e maior rendimento.

Naquela transição entre as décadas de 1970 e 1980, o transporte coletivo mereceu destaque positivo pelas várias propostas que poderiam ter lhe dado um futuro diferente. Porém, pela falta de continuísmo das políticas de Estado, o caminho do ônibus urbano sofreu diversos revezes neste decorrer.

Imagem – Acervo Tony Belviso

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Ônibus movido a biometano, por Juliana Sá, Relações Corporativas e Sustentabilidade na Scania

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