Editorial
Não é de hoje que o setor do transporte rodoviário de passageiros do Brasil tem uma significativa visibilidade quanto a modernização de seus serviços. Ao longo dos anos, as operadoras vêm se preparando para o atual momento, investindo na qualidade e segurança operacional, sempre visando o bom atendimento ao cliente.
Viajar pelas terras brasileiras, e por terra, diga-se de passagem, é um motivo a mais para se praticar turismo, conhecer novos lugares, observar as belas paisagens, retornar à terra natal ou ainda se deslocar a negócios. E o ônibus cumpre muito bem esse aspecto, apesar das muitas adversidades encontradas por aí, como a falta de qualidade do pavimento de muitas estradas, traçados ineficientes, a carência de infraestrutura ao longo das rodovias e a insegurança promovida por conduções inadequadas.
Contudo, nada impede o crescimento do segmento. O que se vê na atualidade são serviços cada vez mais dedicados, orientados para seduzir o passageiro por intermédio do conforto, do prazer em viajar, dos preços módicos e, também, da segurança. Atentas com a retomada das operações, as transportadoras traçam metas bem arrojadas no pós-pandemia para atingirem os seus públicos.
O transporte rodoviário sempre foi marcante e continua com sua visão de modernidade, aumentando sua capacidade produtiva por meio de constantes investimentos em frota, treinamento de motoristas, na gestão administrativa e de seus serviços, no atendimento diferenciado ao passageiro, com a oferta de diversos modelos de reserva e comercialização das passagens, tudo para a sua fidelização.
Hoje, numa comparação entre os modais aéreo e rodoviário, este último só perde na questão tempo, se sobressaindo em termos de comodidade e respeito ao cliente.
No tocante aos veículos, a indústria brasileira se encontra num momento muito especial, desenvolvendo e produzindo ônibus com grande apelo estético, acabamento interno primoroso, dispondo de recursos tecnológicos para a segurança e entretimento a bordo. Quanto às poltronas, destaque para a ergonomia e o bem-estar promovidos por modelos sintonizados com as necessidades da operação. Sem dúvidas em afirmar que somos os melhores em oferecer e fabricar os mais modernos ônibus rodoviários.
Quanto aos serviços, duas opções são propostas, a turística, por meio da forma do fretamento, e temos hoje a modalidade das linhas regulares, atendendo às determinações e regulamentação de órgãos governamentais quanto a qualidade, horários, tendo uma capilaridade expressiva da rede de atendimento e o favorecimento à uma operação segura, tanto para motoristas, como para passageiros. Porém, há quem peça que o setor seja desregulamentado, abrindo as portas para que agentes, fora do ambiente do transporte, participem e realizem os serviços, sem oferecer garantias quanto a operação. Lembrando que a eficiência, a qualificação e a segurança foram alcançadas por intermédio de regras claras e fiscalização com resultados no decorrer dos muitos anos em que o setor vem avançando e conquistando espaço.
O sistema de transporte rodoviário de passageiros no Brasil está consolidado, é composto por empresas modernas, competentes e conscientes das suas responsabilidades, além de empregar milhares de pessoas. Não pode, simplesmente, estar a mercê de vontades políticas, mas sim das necessidades sociais e do desenvolvimento econômico brasileiro, com vistas a manter o equilíbrio, justo e honesto, para quem mais precisa do segmento – o passageiro.
Imagens – Revista AutoBus
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