Uma marca expressiva é alcançada pela Mercedes-Benz do Brasil. Daqui, 350.000 motores já foram exportados, desde 1998, para diversos mercados mundiais, onde produzem os ônibus e caminhões de marcas da Daimler Truck. Estados Unidos, México, Argentina e Alemanha são exemplos desses destinos.
Para celebrar esse marco histórico, a montadora reuniu colaboradores e gestores na própria linha de produção, evento do qual participaram Achim Puchert, presidente da Mercedes-Benz do Brasil e CEO América Latina; Celso Salles, diretor de Produção de Caminhões & Agregados e Matthias Kaeding, diretor de Compras & Cadeia de Suprimentos. “Iniciamos as exportações de motores em 1998 e os volumes não pararam de crescer, alcançando recordes já entre 2004 e 2008. Aliás, chegamos a exportar mais de 50.000 motores em um só ano”, disse Achim Puchert.
A fabricante revelou que ampliou os conceitos da Indústria 4.0 em sua fábrica de São Bernardo do Campo e os estendeu a uma nova Linha de Produção de Motores. Com isso, ela consolida-se como a mais avançada em tecnologia 4.0 em seu setor, sendo que esse processo teve início com a Linha de Caminhões em 2018, seguida pela Linha de Cabinas em 2019 e Linha de Chassi de Ônibus em 2020.
E, assim como ocorreu nas produções de Caminhões, Cabinas e Chassis de Ônibus, a tecnologia digital, conectividade, dados na nuvem, Big Data e Internet das Coisas, elementos da Indústria 4.0, passaram a ser realidade na Linha de Motores, que se divide em duas frentes, uma respondendo pela montagem dos motores médios OM 924 LA de 4 cilindros e OM 926 LA de 6 cilindros, que equipam caminhões Accelo e Atego e, também, chassis de ônibus urbanos e rodoviários LO, OF e O-500 R, e outra na produção do motor pesado OM 460 LA de 6 cilindros para caminhões Actros e Arocs e para a linha O-500 de chassis de ônibus urbanos e rodoviários, como também o OM 471 LA de 6 cilindros para o Actros 2653.
Com a chegada da norma Euro VI para a motorização dos veículos pesados, a marca ressalta sua tecnologia BlueTec 6, tendo como principal novidade na produção de motores a montagem do sistema de pós-tratamento de emissões, formado por quatro módulos: DOC (Catalisador de Oxidação), DPF (Filtro de Partículas), SCR (Redução Catalítica Seletiva) e ASC (Catalisador de Amônia).
Imagem – Divulgação
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