Caio mostrou seu modelo eMillennium em Brasília

A empresa revelou que sua participação durante o evento foi muito positiva e que pode contribuir com a transição energética dos sistemas de transporte urbano no Brasil

O processo de descarbonização das frotas de ônibus urbanos do Brasil tem merecido destaque de algumas fabricantes do modal. A encarroçadora paulista Caio é uma delas, ao desenvolver um produto idealizado para as condições do transporte livre de emissões poluentes. Nesse sentido, a marca salientou, durante o Seminário Nacional da NTU, o seu modelo eMillennium, carroçaria urbana própria para chassis com propulsão elétrica.

Segundo a Caio, além de ser um veículo para a tração limpa, ele possui diversos itens produzidos em polímero, material 100% reciclável, contribuindo com a preservação do ambiente, tendo, ainda, durabilidade e o acabamento superior.

A largura do modelo é de 2,55 metros, com 70 mm a mais na parte interna (parte inferior) e 110 mm na parte interna (parte superior). Isso contribuiu para o melhor posicionamento do pack de baterias e componentes, assim como maior capacidade de lotação.

Outro detalhe ressaltado é que o eMillennium alia segurança, eficiência operacional e durabilidade, resultantes do trabalho de uma marca que preza pelo cliente, pois foi pensado no cotidiano da operação. A fabricante oferece suporte ao cliente, garantindo à ele uma rede eficiente de assistência técnica, agilidade nas peças de reposição, acesso fácil aos manuais de garantia, operação e manutenção.

O CEO do Grupo Caio, Paulo Ruas, disse que a eletrificação do transporte coletivo de passageiros reforça o contexto proporcionado pela Caio, reconhecida por sua tradição e confiabilidade, que há décadas investe em soluções de mobilidade mais sustentáveis. “Sempre defendemos o ônibus como um modal sustentável, pela quantidade de pessoas que transporta e sua ocupação nas vias. Já comercializamos o nosso ônibus 100% elétrico para cidades como Salvador, Vitória, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Curitiba, além da cidade de São Paulo. Acreditamos que a migração para veículos com baixa e zero emissão de carbono seja agilizada nos próximos anos”, observou.

No evento realizado em Brasília, a encarroçadora expôs três versões de seu modelo, com 12,1 metros, 12,6 metros e 15 metros de comprimento, todas com tração elétrica (100% a baterias). “A Caio sempre estudou formas de tornar suas soluções em mobilidade adequadas para atender à necessidade de integrar, de forma inteligente e estratégica, as pessoas a seus destinos. Produzimos carrocerias adequadas a diferentes tipos de propulsão elétrica, seja híbrida ou 100% à bateria, em sinergia com várias empresas parceiras”, explicou Ruas.

A empresa revelou que sua participação durante o evento foi muito positiva e que pode contribuir com a transição energética dos sistemas de transporte urbano no Brasil. O vice-presidente industrial do Grupo Caio, Maurício Lourenço da Cunha, participou do painel “Caminhos para a descarbonização do transporte coletivo urbano” e pontuou suas considerações sobre o assunto, em torno das questões essenciais ao que se quer hoje. “Estamos em um debate muito importante, pois precisamos analisar a realidade e as dificuldades que são enfrentadas num processo de eletrificação de frota. As empresas do setor têm tecnologia e produtos para atender à demanda. A Caio, em específico, já participa com seus produtos de frotas em várias cidades do país com matriz 100% elétrica, híbrida e sistema trólebus, por isso, sabemos dos desafios de operação, estrutura e manutenção. Dessa forma, acredito que temos que unir esforços para que a eletromobilidade seja uma realidade possível e viável para nossos clientes e as cidades, beneficiando a sociedade como um todo”, ressaltou ele.

Imagem – Divugação

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