Segundo José Antonio Valiati, diretor de Relações com Investidores da Marcopolo, a busca por alcançar resultados ainda melhores vem dos constantes investimentos no aprimoramento dos produtos, com soluções cada vez mais tecnológicas e sustentáveis. “O setor de mobilidade está em constante evolução e, ao longo de nossos 75 anos de história, nos preparamos para acompanhar essas transformações”, assim disse o executivo ao anunciar a participação da fabricante no mercado relacionado ao primeiro semestre de 2024.
De acordo com a Marcopolo, sua produção do segundo trimestre (2T24) marca uma etapa importante no processo de recuperação de volumes no mercado brasileiro, com destaque para os modelos rodoviários, que mantiveram uma carteira de pedidos saudável devido aos investimentos de clientes em renovação de frotas. “As pessoas estão viajando mais de ônibus, o que justificou os crescentes pedidos por carroçarias rodoviárias, tanto em trajetos de longa distância, como no turismo e transporte público”, observou Valiati.
No 2T24, o lucro bruto foi de R$ 509,9 milhões, com margem de 26,1%, contra R$ 276,2 milhões e margem de 20,2% no 2T23. O EBITDA foi de R$ 382,3 milhões no segundo trimestre de 2024 – margem de 19,5%. No 2T23, o EBITDA foi de R$ 158 milhões e margem de 11,6%.
Quanto ao mercado internacional, a Marcopolo Austrália (Volgren) alcançou números recorde no 2T24, fruto de uma carteira de pedidos saudável e bom ritmo de produção. A fabricação de veículos local cresceu 40,9% na comparação entre o 2T24 e o 2T23, chegando em 162 unidades.
Já no México, o avanço gradual nas vendas de urbanos e rodoviários, entre eles o G8 que passou a ser fabricado no país, mereceram destaques, sendo que os produtos rodoviários têm entregas previstas para o final de 2024 e início de 2025.
Na África do Sul, a MASA avançou com as boas perspectivas de vendas, principalmente com o lançamento do G8 na região. A unidade fabricou 134 veículos 2T24, crescimento de 52,3% em relação ao 2T23.
Em relação à Argentina, a Metalsur identificou sinais de recuperação, com aumento de unidades produzidas e entregues na comparação com o 1T24, sendo que ela espera uma melhoria no desempenho, justificada pelo processo de revitalização das frotas, após longos anos de subrenovação. “Diante dos números apresentados, projetamos bons resultados para o segundo semestre de 2024, estando focados em ampliar a eficiência operacional e a produtividade”, finalizou Valiati.
Imagem – Divulgação
0 comentários