Transporte de Campo Grande conhece o ônibus a gás da Scania

O sistema da capital sul mato-grossense testa por 30 dias um veículo que possibilita a redução das emissões poluentes no ambiente urbano

Depois de receber três caminhões Scania modelo G 280 XT 4×2 movidos a gás natural veicular, para a coleta de lixo, a cidade de Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, também, destaca o combustível com os testes de um ônibus equipado com a mesma motorização.

A Casa Scania P. B. Lopes, concessionária da marca na região, disponibilizou o veículo para testes durante 30 dias (em linhas variadas), com excelentes expectativas para ampliar o uso da tecnologia sustentável no transporte público da capital. Segundo a Scania, a iniciativa representa um passo concreto rumo à redução das emissões de carbono, melhoria da qualidade do ar e incentivo ao uso de combustíveis mais limpos, trazendo benefícios diretos à saúde pública e ao meio ambiente, além de reforçar o compromisso da Prefeitura Municipal com políticas públicas modernas e alinhadas às metas globais de descarbonização.

O sistema de transporte coletivo da cidade precisa passar por um processo de modernização de sua frota. Com isso, a oportunidade para que o mesmo seja sustentável, tanto em termos ambientais como econômicos, sugere que haja investimentos em veículos menos poluentes, com tecnologias alternativas ao diesel. Segundo Fábio Henrique Rezende, gerente-geral da casa local P. B. Lopes, a prefeitura tem visto essa necessidade de transformação do sistema, com o intuito de promover melhores serviços. “Além da administração municipal, a distribuidora de gás, MSGás, está interessada em participar dessa transformação do sistema, incluindo na matriz energética o gás natural e o biometano. Com o início dessa avaliação, temos total suporte da distribuidora, que está subsidiando a operação. Todo o desempenho, o consumo e as emissões serão avaliados nesse processo”, afirmou.

Segundo Rezende, a expectativa é positiva quanto aos resultados práticos, o que gera a confiança para que essa tecnologia seja introduzida no transporte local. “Assim como Goiânia, Campo Grande comprou a ideia de proporcionar um transporte mais limpo com o uso da propulsão a gás. Além do gás natural, o biometano está na agenda de muitas empresas instaladas no estado, bem como do governo estadual, que acredita nessa possibilidade ambiental. Tudo conspira a favor. Lembro que a MSGás está muito interessada em comercializar o combustível. Outro detalhe é que o custo operacional tende a ser favorável nesse contexto”, observou.

O estado do Mato Grosso do Sul tem uma grande representatividade quando o assunto é agronegócio, de onde o biometano pode ser gerado para abastecer a frota local de veículos comerciais para o transporte de cargas e de passageiros. O setor madeireiro e sucroenergético, por exemplo, têm participação fundamental na economia estadual, sendo fundamentais na cadeia de produção do biocombustível. “Há um grande movimento para se ter mais caminhões movidos a gás no Mato Grosso do Sul, com importantes empresas interessadas em proporcionar um transporte sustentável. Outro detalhe é que a oportunidade para que os ônibus equipados com motores a gás sejam operados em regime de fretamento no setor, no deslocamento de milhares de pessoas envolvidas com as usinas. Veja o quanto de diesel poderia ser substituído por um modelo limpo”, ressaltou David Roberto do Carmo Junior, gestor de Soluções Scania na P. B. Lopes de Londrina.

Imagens – Divulgação

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