É, assim mesmo que você leu, no teto, conforme o título desta reportagem. A Rimatur, empresa de fretamento que é referência no segmento nacional, tem, dentre suas estratégias em como atender o mercado de forma otimizada e com qualidade, a preocupação com o meio ambiente adotando diversas ações e programas que visam a preservação dos recursos e a redução das emissões poluentes, observando os requisitos da norma ISO 14001, Sistema de Gestão Ambiental, desde 2010.
Nesse contexto, por uma iniciativa inovadora, a operadora passou a utilizar em seus veículos as placas fotovoltaicas como forma de gerar energia extra e promover sustentabilidade, seja econômica ou ambiental. Dessa maneira, desde setembro de 2024, quando foi instalado o primeiro painel, como teste, em um ônibus de sua frota, ela avaliou que alcançaria sucesso, iniciando, então, testes de painéis de diferentes dimensões e potências para definir quais seriam os padrões a seguir para seus veículos. Hoje, cerca de 120 veículos (ônibus, micro-ônibus e vans) contam com os painéis fotovoltaicos.
De acordo com informações, após várias experiências, as vans contam com placas solares rígidas de 60 W de potência e 12 V de tensão, coladas diretamente no teto. Já os micro-ônibus têm painéis solares flexíveis, de 250 W e 24 V, também, no teto. Em se tratando de ônibus, os painéis solares são rígidos, de 340 W de potência e 24 V de tensão. Para esses, segundo a transportadora, é preciso fabricar um suporte metálico e fixar por meio de solda à estrutura do teto.
A Rimatur informa que a energia gerada é destinada para as baterias dos veículos (ônibus e micro-ônibus contam duas baterias por veículo), tendo como objetivo principal a não descarga das mesmas, pois os veículos que ficam desligados em finais de semana ou feriados, ou quando motoristas esquecem acessórios ligados, elas se descarregam e os veículos ficam sem partida, necessitando de intervenção da oficina. Além disso, essa energia extra supri a demanda de acessórios que nunca desligam (rastreador, navegador, luzes de emergência).

Inovação busca a sustentabilidade ambiental e econômica e a operação eficiente
O procedimento de instalação das placas nos veículos é realizado pela própria operadora. Os componentes necessários são adquiridos e a própria oficina promove o trabalho (colocação e configuração), que nas vans e nos micro-ônibus dura entre 2 e 3 horas. Já nos ônibus, o procedimento pode durar em torno de 6 horas trabalhadas. Contudo, o processo leva até dois dias, pois envolve solda e pintura do suporte para o painel no teto. Mas, no geral, é um processo simples, comparado ao nível técnico de outras atividade de manutenção realizadas na frota.
Para a Rimatur, a inovação traz benefícios operacionais, econômicos e ambientais, como a redução de veículos sem partida; menos falhas em viagens; e maior disponibilidade dos mesmos. No aspecto econômico, há o aumento da vida útil das baterias e a redução do consumo de combustível (diminuição do uso de marcha lenta para carregar baterias após as transferências de cargas de veículos sem partida, reduzindo assim o consumo de diesel).
Pelo lado ambiental, há um favorecimento quanto a redução na quantidade de descarte de baterias (menos chumbo, mercúrio e outros metais pesados) e a mitigação das emissões de CO2. “A instalação de painéis fotovoltaicos se mostrou importante para nós, pois aumenta em até 30% a vida útil das baterias, reduzindo custos e descarte de metais pesados como chumbo e mercúrio no meio ambiente. Também, prolonga a vida útil de alternadores e motores de partida, além de reduzir a necessidade de partidas auxiliares, o que evita o funcionamento em marcha lenta dos veículos e consequentemente, reduz o consumo de diesel e as emissões de CO2”, ressaltou Emerson Imbronizio, diretor da Rimatur.
A história da Rimatur começa em 1979 no interior do estado do Paraná, entre os municípios de “Rio Negro-PR e Mafra-SC”. A combinação
das iniciais destas duas cidades acabou por ser a origem do seu nome. Em 1990, ao tentar comprar os únicos quatro ônibus da frota da empresa, o pai dos atuais proprietários acabou comprando a empresa inteira, pois o negócio era: “se você quer os ônibus, compre a empresa…”. Como consequência o Sr. Arnaldo Imbronizio adquiriu os quatro ônibus e a empresa, que logo transferiu sua sede para Curitiba, PR.
Muitos anos depois, a operadora conta com uma frota moderna e diversificada, com idade média de 3,5 anos e, segundo ela, a diversificação dos perfis dos veículos permite uma melhor resposta às necessidades dos seus clientes, embora exija uma maior disponibilidade de investimento. Atualmente, a frota tem 607 veículos, composta por 137 ônibus, 163 micro-ônibus e 305 vans, com diferentes opções de acessórios e disposição dos assentos. Em termos de pessoal, sua equipe é composta por 1.300 colaboradores diretos. com destaque para a valorização da mão de obra, capaz de oferecer serviços e atendimento de boa qualidade.
Imagens – Divulgação













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