Na Semana da Tecnologia, o elétrico da Marcopolo

O veículo 100% elétrico exposto no evento de Brasília (DF), tem 13,25 metros de comprimento, capacidade total para 89 passageiros (sentados e em pé), autonomia de cerca de 250 quilômetros e pode ser recarregado em até quatro horas

A encarroçadora gaúcha Marcopolo ressaltou o seu desenvolvimento que visa o transporte urbano livre das emissões locais. Durante a 18ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, promovida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), ela expôs o seu modelo Attivi, projetado para atender às diferentes possibilidades do setor de transportes nos mercados brasileiro e internacional, reforçando o investimento da companhia no segmento de tração elétrica, com foco em modais cada vez mais sustentáveis.

Para James Bellini, CEO da Marcopolo, a adoção de veículos com tecnologia limpa é uma tendência mundial e o Marcopolo Attivi insere a companhia nesse cenário global. “Trata-se de um modelo que foi desenvolvido para atender todos os mercados que atuamos. Há alguns anos, estamos envolvidos em diferentes projetos de veículos movidos a combustíveis de fontes renováveis”, comentou.

O veículo 100% elétrico exposto no evento de Brasília (DF), tem 13,25 metros de comprimento, capacidade total para 89 passageiros (sentados e em pé), autonomia de cerca de 250 quilômetros e pode ser recarregado em até quatro horas. “Para a Marcopolo, há um ambiente propício no mercado brasileiro para o desenvolvimento do transporte com propulsão elétrica, com provedores de energia dispostos a investir no sistema. Além do benefício ambiental, a mobilidade elétrica tem custo operacional inferior se comparado ao diesel e a adoção tende a ser decisiva para um futuro sustentável”, explicou João Paulo Ledur, diretor de Estratégia e Transformação Digital.

O Marcopolo Attivi possui Powertrain fabricado pela empresa WEG, formado por um motor central trifásico de 395 kW de potência e 2.800 Nm de torque e um inversor de frequência. “Estamos protagonizando o mercado da mobilidade elétrica nacional com tecnologia predominantemente brasileira, testada, aprovada e em constante inovação. Em conjunto com a Marcopolo, e outros importantes fornecedores da cadeia de eletrificação, temos condições de construir um nicho estratégico, de forte tecnologia industrial, capaz de atender a demanda nacional e vender para o mundo todo”, disse Manfred Peter Johann, diretor superintendente da WEG Automação.

Imagem – Divulgação

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