Dignidade nas relações humanas

São 25 anos de ICA e 64 anos de Viação Santa Cruz

A Instituição de Incentivo à Criança e ao Adolescente (ICA) celebra, em 2022, os seus 25 anos de atuação, sendo reconhecida, desde o surgimento, como uma nova alternativa educativa, de desenvolvimento integral e de participação social ativa na cidade paulista de Mogi Mirim, consolidando a arte-educação como uma potente ferramenta de transformação social.

A entidade foi fundada em 1997, por Sofia Mazon ou Dona ICA, carinhosamente chamada, com o intuito em promover atividades artísticas para crianças e adolescentes das comunidades de Mogi Mirim. O projeto, à época, teve 40 atendimentos iniciais e reconhecimento público municipal. Aos poucos foi se aperfeiçoando para que a criança, o adolescente e o jovem pudessem ser protagonistas de mudanças sociais em suas comunidades, empoderados por virtudes universais.

Usar a arte, o esporte e a formação para valores em sua tecnologia social, além de formar gente – gente boa -, são alguns dos motes do ICA em seu propósito orientador e, em duas décadas e meia de atividades, ficou reconhecido por seu trabalho pioneiro e multiplicador, se posicionando entre as melhores organizações do País na área da educação e cultura.

O malabarismo atrai a atenção da garotada

De acordo com Tarcísia Mazon Granucci, filha de Dona ICA, cofundadora e hoje presidente da organização filantrópica, é fundamental o trabalho realizado para acolher, inspirar e incluir crianças, adolescentes, jovens e suas comunidades, por meio das oportunidades artísticas, esportivas e humanas transformadoras. “Com muita alegria comemoramos 25 anos de história de muita garra e profissionalismo. Quando sonhamos, sonhamos grande, desejando oferecer o melhor para o nosso público. Olhando para o caminho trilhado, só temos motivo de orgulho e gratidão, por encontrar tantas pessoas alinhadas ao nosso propósito, à nossa inquietação em garantir oportunidades dignas de desenvolvimento para nossas crianças e nossos jovens. São muitos os resultados alcançados: mais de 6 mil vidas incluídas na arte, com a formação de valores sólidos e possibilidades de desenvolvimento integral contínuo”, ressaltou.

Ainda, segundo ela, mais de 300 mil pessoas foram impactadas pelas ações de acesso e democratização sociocultural e mais de 25% do quadro de profissionais que atuam na estrutura são preenchidos por ex-educandos. “Isso é resultado inquestionável do nosso impacto social. Mas queremos ainda mais. Sonhamos ainda mais e continuaremos na luta para que nos próximos 25 anos, impactemos ainda mais pessoas. E precisaremos da comunidade ao nosso lado, além das empresas, dos voluntários e da união de pessoas que se alinhem com o nosso propósito e nos ajude a crescer ainda mais. A todos que, direta ou indiretamente, fizeram parte dessa história, a nossa gratidão”, disse, confiante, Tarcísia.

Hoje, são mais de 500 atendimentos diários em cinco unidades externas, além de sua sede, via ações em parceria com o poder público e projetos incentivados. As fontes de sustentabilidade financeira são captações de incentivos fiscais junto as empresas, e também doações livres.

Dona ICA e Eugênio Mazon em momento de descontração

O instituto ICA se traduz como a essência determinada pela visão além dos negócios numa empresa de ônibus. Ele foi criado pela viúva de Eugênio Mazon, fundador da Viação Santa Cruz, hoje uma operadora referência no segmento do transporte rodoviário de passageiros, com atuação nos estados de São Paulo e Minas Gerais. Para Tarcísia, a empresa não mediu esforços visando a existência e fundação da instituição, cedendo o espaço dela para o inicio das atividades, até 2013. “Todas as empresas deveriam ter ações de responsabilidade social no território em que atuam, uma vez que seus profissionais fazem parte desta comunidade, e em muitos momentos seus filhos estão em projetos ligados a esse aspecto. A Viação Santa Cruz, ao manter uma estrutura e apoiar projetos sociais via ações de responsabilidade social, proporciona o enfretamento das vulnerabilidades sociais que não são realizadas pelo Estado”, comentou.

Sobre a Santa Cruz, são 64 anos exercendo o papel da mobilidade coletiva, ligando a capital paulista ao interior, como também à região sul mineira, mercado formado por cidades turísticas, históricas e economicamente importantes.

Tudo começou com uma jardineira, um rústico modelo de ônibus, até alçar os dias de hoje, com a moderna frota que traz incorporada à tecnologia da conectividade para promover a qualificação dos serviços e atender às novas demandas dos clientes e seus novos perfis e hábitos quando a realização das viagens.  

Um dos primeiros ônibus da transportadora

Aliás, progresso sempre foi uma palavra constante do vernáculo da administração da transportadora. Várias foram as suas conquistas e mudanças com o objetivo de proporcionar o melhor bem-estar e atendimento aos passageiros. A aquisição de outras empresas e a expansão de mercados colocaram a operadora num patamar reconhecido pela gestão eficiente e pela adoção de políticas sociais e de sustentabilidade ambiental.

Imagens – Divulgação

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