Em 1973, a então encarroçadora catarinense Nielson, nome de referência no segmento do transporte rodoviário de passageiros, disponibilizava ao mercado o seu modelo de carroçaria Diplomata Jô, desenvolvido sobre os aspectos do conforto e do design inovador.
Aliás, o nome Diplomata ficou consagrado pela estética impressa em cada versão construída pela fabricante de Joinville, que adotou esse termo desde o seu primeiro modelo produzido, ainda no começo dos anos de 1960, e que foi utilizado até o final do decênio de 1990.
Para aqueles operadores ou mesmo os profissionais envolvidos com o respectivo segmento, as carroçarias Nielson eram sinônimos de qualidade, funcionalidade, durabilidade e rendimento. A foto desta coluna, sobre a linha do tempo do transporte rodoviário, mostra a versão Jô fornecida para a operadora paranaense Empresa Nossa Senhora da Penha, que, naquele mencionado ano, adquiriu 25 unidades da mesma, sobre chassis Scania, B110, visando melhorar e modernizar sua frota, que alcançava rotas desde o Rio Grande do Sul até a Bahia.
Internamente, a carroçaria tinha WC, sistema de calefação central, cafeteira e geladeira, além de toca-fitas para um ambiente com música, pensado numa viagem mais agradável. As poltronas eram do tipo semileito, com quatro posições de reclinação, produzida com tecido anti-inflamável. Esse modelo de carroçaria poderia ser encarroçada sobre os chassis com motorização dianteira ou traseira.
Em mais uma passagem histórica, podemos ver o quão o sistema nacional de linhas rodoviárias e regulares avançou, chegando, hoje, a patamares de excelência, em determinados casos, visando o conforto e segurança de passageiros e condutores.
Imagens – Acervo revista AutoBus
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