A mobilidade coletiva entre as cidades de São Paulo, Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul, caminha para uma nova fase de operação. A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) emitiu, no final de janeiro passado, a Licença Ambiental de Instalação da segunda fase das obras do BRT-ABC, se aproximando da capital paulista. Nessa etapa, será construída a pista a partir da divisa de São Bernardo do Campo até o terminal Sacomã, no bairro do Ipiranga.

A respectiva Fase 2 engloba a extensão de 11,8 km, incluindo 13 paradas, quatro viadutos, três pontes e quatro passarelas.

O BRT terá capacidade para atender até 600 mil passageiros/dia, com demanda inicial de 173 mil passageiros/dia. Serão três tipos de linhas – Paradora, Semiexpressa (oito estações) e Expressa (só os terminais São Bernardo, Tamanduateí e Sacomã). Já os ônibus a serem utilizados no sistema serão totalmente elétricos (a baterias), sendo 92 unidades com tecnologia nacional. O custo total da obra é estimado em R$ 950 milhões, inteiramente a cargo da empresa privada operadora (Next Mobilidade).

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