Escolheu a marca Scania e gostou do que viu

Operadora cearense comprova, na prática, que a opção por outra marca de chassi em sua frota rendeu benefícios. E ela quer ter mais do mesmo

A Viação Princesa dos Inhamuns, do Ceará, tem uma operação destacada em sua área de atuação pelo estado. Com uma frota de 60 ônibus, atendendo a mais de 70 municípios, ligando a capital Fortaleza com o interior cearense, a transportadora, que surgiu em 1968, com o nome de Expresso Canindé, recebeu novos veículos, recentemente, para a renovação de sua frota.

Foram quatro unidades do chassi K410 6×2, que equipam as carroçarias Marcopolo Paradiso 1800 DD G8 (na configuração leito e executivo). E, ainda no começo do ano, uma unidade do chassi K370 4×2, foi adquirida, sendo que todos os chassis foram comercializados pela concessionária local, Casa Scania Conterrânea.

Mário Albuquerque, administrador da Viação Princesa, disse que a marca Scania já estava presente em sua frota (com predominância de uma outra marca), mas de uma forma unitária, em oportunidades para se adquirir uma unidade, apenas. “De forma planejada esta é a primeira vez que compramos um volume maior de ônibus Scania. Estamos satisfeitos com os resultados positivos alcançados, até agora, com esses novos ônibus, em termos de consumo de combustível, desempenho e segurança proporcionada”, destacou. Aliás, a média de consumo tem alcançado o valor de 3,69 km/l.

Além das referidas unidades, a operadora adiantou que irá comprar mais chassis Scania e carroçarias Double Decker. “Já estamos planejando uma nova compra junto à Scania de quatro chassis do mesmo modelo que estamos operando. E, oferecer veículos novos é uma maneira de agradar os nossos passageiros de algumas importantes linhas, em serviços que atendem cidades mais distantes. Os ônibus Double Decker são muito preferidos pelas pessoas”, afirmou Mario.

Além de disponibilizar ônibus de última geração e serviços qualificados, o executivo citou que o setor local demanda de melhores condições de operação junto as infraestruturas envolvidas ao modal. “Nossa preocupação é promover um perfil de condutor que esteja treinado e capacitado para as viagens mais seguras e confortáveis em harmonia com os ônibus modernos, dotados de tecnologia de ponta. No entanto, carecemos de uma infraestrutura adequada ao que dispomos aos nossos clientes. Exemplo disso são as condições precárias dos terminais rodoviários em nosso estado, bem como a falta de manutenção das rodovias por onde percorremos. O gestor público precisa entender que deve haver investimentos para que o sistema possa oferecer os melhores serviços e o bom atendimento aos passageiros”, salientou Mário.

Uma observação. No pós-pandemia, a empresa está com 80% de sua demanda de passageiros. Ela trabalha em um dos oito lotes que compõem o sistema cearense do transporte intermunicipal de passageiros, que é gerenciado pela ARCE, Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Estado do Ceará.

O executivo lembrou que o segmento do transporte rodoviário de passageiros demanda de um tratamento equitativo ao modal aéreo, principalmente, no aspecto do ICMS do combustível, que é isento para a operação do avião. “Conseguimos, nos últimos dois anos e meio que o governo cearense proporcionasse a isenção do ICMS para o nosso setor. Trabalhamos para que isso acontecesse. Além disso, ainda, temos que resolver a questão da mistura de biodiesel utilizada, pois o padrão de qualidade do combustível tem deixado a desejar, prejudicando nossos motores e toda a operação”, afirmou Mário.

O empresário, disse, estar em constante mobilização junto aos órgãos públicos para que os serviços tenham melhores condições de serem realizados, visando conforto e segurança de seus passageiros, além de exercer um papel de cobrança quanto a qualidade do combustível utilizado em sua frota, haja vista que o biodiesel misturado junto ao diesel tem causado problemas nos motores de seus ônibus. “Não podemos ter ônibus parados por causa da qualidade duvidosa do biodiesel que usamos. Isso prejudica toda a nossa operação”, observou.

Para a Scania, a Viação Princesa de Inhamuns é um cliente relevante, principalmente para a cidade de Fortaleza, que exige bastante do seu chassi, sendo fundamental a robustez, a disponibilidade e os itens de segurança, como o Retarder, aspectos que influenciam na operação. Gustavo Cecchetto, gerente de Vendas de Soluções de Mobilidade da Scania, comentou que a segurança é um fator significativo no modelo K410 escolhido pela transportadora e que esse negócio é resultado de um trabalho muito bom da concessionária Conterrânea aliado à qualidade do produto. “Nosso cliente, que opera em uma região de sertão, com trechos desafiadores, tem se mostrado muito satisfeito com a operação dos chassis, que tem uma alta performance, são mais econômicos e entregam desempenho. Claro que o atendimento consolidado de nossa representante no Nordeste foi essencial para que conquistássemos mais esse operador”, destacou Cecchetto.

Para Cláudia de Oliveira Pinto, gerente-geral comercial da Casa Scania Conterrânea, a Viação Princesa tem alcançado essa performance positiva em virtude de um trabalho em conjunto entre as empresas no sentido de realização dos melhores serviços. “A tecnologia de segurança, que no caso dos chassis é a presença do Retarder, se harmoniza com o treinamento dos motoristas para que eles possam aplicar o melhor em suas conduções. Por realizar os seus serviços em estradas que não apresentam as melhores condições de operação, a Viação Princesa vem investindo nessas questões. E o nosso atendimento de pós-vendas tem sido um diferencial para que a eficiência possa ser obtida”, disse Cláudia.

Imagens – Divulgação

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