A comitiva brasileira que participou da Missão Internacional do Transporte – Japão 2025 -, evento que aconteceu recentemente (19 a 26 de maio), reuniu empresários, dirigentes do setor de transportes e autoridades brasileiras. Durante as visitas à Expo 2025 Osaka, a comitiva participou de palestras com especialistas internacionais e visita aos pavilhões de diversos países, entre os mais de 60 participantes. No pavilhão do Japão, a delegação do transporte brasileiro pode observar de perto a forte cultura japonesa de reciclagem e captura de CO2, além de suas apostas em energias limpas.
Outro destaque observado durante a viagem foi a cultura japonesa de disciplina e coletividade, com valores enraizados como preservação do patrimônio e limpeza urbana. Durante a missão, os participantes exploraram experiências concretas de mobilidade urbana inteligente, conhecendo as soluções integradas de transporte público em Kyoto e Osaka, abrangendo ônibus, trem, metrô e trem-bala.
Dentre o grupo brasileiro que esteve no Japão, destaque para o diretor da CNT e presidente da Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado de Minas Gerais (FETRAM), Rubens Lessa Carvalho, e pelo presidente do Sindicato das Empresas de Transportes Passageiros do Estado de Minas Gerais (SINDPAS), Luiz Carlos Gontijo. Rubens Lessa destacou que a missão Internacional no Japão foi para todos os participantes uma experiência transformadora. “Ficamos profundamente impressionados. O que mais nos chamou a atenção não foi apenas a tecnologia de ponta, mas a cultura intrínseca de organização e coletividade que permeia toda a sociedade japonesa, refletindo diretamente no planejamento e na eficiência do transporte. A maneira como integram inovação e sustentabilidade serve como um exemplo inspirador para o futuro do ESG no Brasil”, afirmou.
Vander Costa, presidente da CNT (Confederação Nacional do Transporte), enfatizou a importância da qualificação não apenas para os trabalhadores, mas também para os empresários. “Precisamos investir em educação de base se quisermos mudar o país. É isso que o Sistema Transporte tem feito, capacitando os trabalhadores e as lideranças para enfrentar os desafios”, comentou.
Lessa, da FETRAM, contou que a experiência foi além do conhecimento sobre as inovações internacionais. “Voltamos com a convicção de que, além das novas tecnologias, precisamos adotar uma mentalidade de colaboração com foco no longo prazo. Cada detalhe que observamos nos inspira a aprimorar ainda mais os nossos processos. Agora, estamos com a tarefa de traduzir esses valiosos aprendizados em ações concretas para o setor de transporte rodoviário em Minas Gerais e em todo o país, buscando um sistema mais inteligente, sustentável e seguro para todos”, concluiu.
Imagens – Divulgação
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