Para aqueles sistemas de transporte coletivo urbano que necessitam de um veículo com melhor acessibilidade, a Volvo do Brasil passa a oferecer, dentro de sua gama de produtos sustentáveis, a versão entrada baixa do chassi BZR. Dessa maneira, ela amplia sua gama de chassis com motorização elétrica (a bateria), composta por modelos Padron, piso baixo, articulado e biarticulado.

Agora denominado BZRLE, o modelo tem o mesmo quadro de chassi, freios e eixos da versão a diesel equivalente da marca. “Algumas cidades precisam dessa versão com piso baixo para facilitar o embarque e desembarque de passageiros. Com essa nova configuração, temos o mais amplo portfólio da indústria de ônibus elétricos no País”, disse Alexandre Selski, head de eletromobilidade da Volvo Buses na América Latina.

Segundo a fabricante, o chassi está disponível com um ou dois motores de 200 kW cada, totalizando uma potência de 400 kW, o equivalente a 540 cv, sendo que todos os componentes, inclusive as baterias, têm significativa proteção, o que aumenta a segurança durante as viagens.

Em relação a configuração de seu powertrain, o veículo pode ter quatro ou cinco baterias de íons-lítio de 90 kWh de potência, cada, o que permite uma autonomia de até 300 quilômetros. Com tomada CCS2, está preparado para receber carregamento de até 250 kWh. A Volvo informou que nessa potência, as baterias podem ser recarregadas em até uma hora, assegurando alta disponibilidade aos operadores.

De acordo com a Volvo, sua tecnologia promove no transporte urbano alto desempenho aliado à sustentabilidade ambiental

Um outro aspecto quanto à sua eficiência operacional está ligado ao uso da transmissão automatizada de duas marchas em conjunto com os motores elétricos Volvo, permitindo até 35% de regeneração energética durante as frenagens.

A respectiva versão vem preparada para a ativação do sistema de “Zonas de Segurança”, capaz de reduzir a velocidade do ônibus automaticamente por meio de monitoramento via GPS, podendo atuar em áreas mais propensas a acidentes ou em regiões próximas a terminais, escolas e hospitais. “São componentes bastante conhecidos dos operadores de transporte, compartilhando a mesma facilidade e benefícios de manutenção dos nossos demais modelos”, observou Paulo Arabian, head de vendas de ônibus da Volvo.

Imagens – Divulgação