Tendo objetivo de proporcionar maior acessibilidade aos serviços de transporte rodoviário de passageiros, a nova empresa BusCo deu a partida na sua jornada. Com o diferencial de ser uma mobitech que oferece serviços de baixo custo, a inovação chega ao mercado sob o guarda-chuva de dois grandes nomes do segmento rodoviário (Grupo JCA e Viação Águia Branca), prometendo ser um forte competidor frente aos desafios que acompanham essa modalidade de transporte.
Ao usar a tecnologia e a inovação, por meio de algoritmos, inteligência artificial, aplicativos e outros recursos digitais para ampliar a eficiência da operação do transporte rodoviário interestadual, a empresa quer proporcionar uma experiência superior para o cliente, com preços acessíveis e atendimento de qualidade. “Nosso maior desafio é como entregar serviços e produtos com preços competitivos aos passageiros em linha com a rentabilidade da operação. É uma equação complexa, porém, lançamos mão das tecnologias para que haja uma otimização dos custos, fazendo com que nossos veículos sempre viajem com a maior ocupação”, disse Claudio Souza, CEO da BusCo.
De acordo com o executivo, ao investir no conceito de mobitech a empresa busca oferecer uma mobilidade completa para seu cliente por meio de uma melhor comunicação para que ele tenha todas as informações sobre a sua viagem. “Pensamos numa comunicação que começa antes da viagem. Assim, nos comunicamos com o nosso passageiro para que ele saiba onde sairá seu ônibus, se será no horário, se houve algum problema. No trajeto, iremos informá-lo sobre as paradas, se a estrutura oferece algum atrativo. No final da viagem, damos informações a respeito de sua chegada ao destino, permitindo que o cliente avise seu contato para buscá-lo no desembarque. Não queremos ser, apenas, uma plataforma de vendas de passagens, mas um ecossistema em que dê valor ao cliente”, explicou Souza.
O investimento inicial nesse negócio foi de R$ 50 milhões, com expectativa de transportar, no primeiro ano de operação, 200 mil passageiros. “Vivemos num mundo em que a rapidez da aplicação da tecnologia determina o sucesso de muitos negócios. As muitas ferramentas que estão ativas, hoje, podem melhorar em muito todos os processos da operação. Com isso, podemos alcançar uma otimização em prol da mobilidade, oferecendo uma compra digital e sendo responsável pela completa gestão dos serviços e da própria operação”, lembrou o executivo.
A origem dessa ideia começou há alguns anos, quando, em meados de 2020, em plena pandemia de Covid, começaram os entendimentos entre o Grupo JCA e a Viação Águia Branca para que surgisse no mercado uma marca de alcance nacional, que pudesse estar ligada à melhor forma de promover viagens acessíveis atingindo os muitos destinos brasileiros. “Esses dois grandes grupos quiseram sair de seu regionalismo para alçar voos mais altos, alcançar novas localidades nacionais, usando suas experiências conquistadas em muitos anos de história. Além disso, a estrutura das empresas permite que as operações sejam seguras, eficientes, com a oferta de veículos com manutenção em dia, de gerações modernas, equipes de condutores treinados etc.”, explicou Cláudio.

Cláudio Souza
No contexto da concepção desse ideal de juntar forças, o CEO da BusCo lembrou que a formação da equipe responsável pela gestão da nova empresa reuniu profissionais de vários setores, com pensamentos e funções amplas onde as inovações e a atratividade devem ser algo diferente, para que os clientes acessem facilmente seus desejos de viagens. “Para sermos low-cost, precisamos planejar muito bem nossos serviços para que todos ganhem. Por isso, nossa plataforma tem que oferecer qualidade ímpar, diferentemente de outras, entregando um padrão com propósito de preço e segurança a quem precisa e quer viajar. Nossa intenção não é crescer desordenadamente”, afirmou Cláudio.
Além das próprias empresas envolvidas com a nova operação, há um objetivo de atrair outras transportadoras para dentro desse conceito, abrindo novas fronteiras de negócio, sempre seguindo o que é estipulado em especificações técnicas e de segurança. “Queremos ter parcerias com empresas reguladas no setor para garantir essa padronização de atendimento. Dessa maneira, a nossa meta é dar uma experiência positiva aos nossos clientes, levando em consideração a qualidade e uma proposta diferente de compra e acesso digital. Destaco a nossa competitividade em prol de uma operação legal, longe daquela em que os preços são menores e os serviços inseguros e irregulares. Também, estamos determinados em promover uma grande comunicação com o público para que ele conheça e use nossa tecnologia, nossa experiência”, destacou o executivo.
A operação da BusCo foi iniciada em 1º de agosto de 2025, com duas rotas conectando Vitória e Belo Horizonte à cidade de São Paulo. Na capital capixaba, o embarque é na conhecida Praça do Papa, com destino ao Terminal Tietê, em São Paulo. Em Belo Horizonte, a saída ocorre no Hotel Royal Lourdes, na região central da capital mineira, também, com chegada ao Terminal Tietê. Os trechos de retorno seguem o mesmo percurso. “Nesse início, alcançamos 90% de ocupação em nossos ônibus, o que comprova uma tendência positiva nesse segmento”, observou o CEO.
Cláudio disse que Vitória e Belo Horizonte marcam o início de uma nova fase do transporte rodoviário no Brasil, reforçando o papel estratégico dessas cidades no plano de crescimento da empresa. E, conforme informado, a malha rodoviária da BusCo será ampliada rapidamente. Ainda em agosto, começam as operações para Rio de Janeiro e Campinas. Em setembro, entram novas rotas para Curitiba, Florianópolis, Balneário Camboriú, Londrina, Maringá, Juiz de Fora, Governador Valadares, Teixeira de Freitas e São José do Rio Preto. “A proposta da BusCo é proporcionar aos nossos parceiros oportunidades de crescimento de mercado, contribuindo com melhorias na operação por meio de um mapeamento de mercado, avaliando as demandas e as ofertas, sendo que a tecnologia e os investimentos podem trazer ganhos. A viabilização e otimização operacional são objetivos claros em nosso caminho. Outra questão será a nossa versatilidade e flexibilidade dos nossos serviços para que os clientes tenham melhor acesso. A nossa capacidade de venda digital e operacional é a facilitadora para que o passageiro viaje conosco, em rotas inteligentes, com serviços competitivos”, finalizou Cláudio.
Imagens – Divulgação
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