A fabricante de motores Cummins completou, no último mês de novembro, seus 50 anos de atividades no País. Celebrando sua trajetória junto aos seus clientes, fornecedores e outros parceiros, a empresa ressaltou sua preocupação de estar prepara para o futuro, sendo que para ela, nas próximas cinco décadas, a descarbonização é palavra de ordem em sua estratégia comercial.
Mas isso será um processo gradual, pois na visão da fabricante, o diesel ainda vai predominar ao longo desta década, porém com o uso da tecnologia para ser cada vez mais limpo. De olho nessa realidade, a Cummins realizou investimentos que somam R$ 170 milhões e está pronta para atender às normas do Proconve P8 (Euro VI), que estabelece redução de cerca de 77% de NOx e de aproximadamente 66% de material particulado em relação ao Proconve P7 (Euro V).
O pacote da empresa contempla soluções completas e integradas, como a nova plataforma de motores Euro VI (2.8, 3.8, 4.5, 6.7, 9, 12 e 15 litros), além das opções a gás (9, 12 e 15 litros), filtros, turbos e os novos sistemas de pós-tratamento, U Module e Single Module, mais leves e eficientes.
Com o foco voltado para as inovações e o transporte livre das emissões poluentes, a Cummins Brasil anuncia a chegada da Unidade de Negócios New Power na região, um dos marcos mais importantes na história da empresa no País. O contexto salientado pela marca é que há oportunidades para todos os tipos de tecnologia de propulsão no mercado brasileiro. Com isso, a tração a diesel, elétrica, célula a combustível e gás, são algumas tendências que começam a se delinear no País. “As montadoras caminham para ter variadas opções de motorização em seus catálogos aqui no Brasil e nós já estamos oferecendo soluções de propulsão elétrica para caminhões e ônibus entre 6 e 26 toneladas. O pacote de eletrificação principal da Cummins inclui conjunto de baterias, sistemas de controle e motores de tração que podem ser combinados, de acordo com o projeto do cliente”, observou o diretor de Vendas e New Power, Maurício Rossi.
No caso do transporte urbano de passageiros, motores a gás natural/biometano, 100% elétricos a bateria ou por células a combustível são opções que moldam o setor. Para Rossi, o futuro está na célula a combustível. Nas pesquisas mais recentes da Cummins, os veículos à bateria serão uma ponte para os que utilizam células de combustível e hidrogênio. “Esses veículos são os que vão permitir 100% de redução dos particulados e de toda a contaminação que temos hoje. O futuro está no hidrogênio! Se pensarmos em cinco a sete anos, é possível que o grau de competitividade do veículo movido à célula de combustível passe a ser maior do que o elétrico, invertendo o quadro atual”, afirmou o executivo.
Imagem – Divulgação
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