Marcopolo e a tração elétrica

A fabricante também relatou que está focada na criação de ferramentas de telemetria, diagnose remota e gestão da energia de recarregamento, entre outros recursos

Durante o 11º. Simpósio SAE de Veículos Elétricos e Híbridos, a encarroçadora gaúcha Marcopolo marcou presença e ressaltou o desenvolvimento de sua tecnologia, por intermédio de seu primeiro ônibus 100% elétrico, o Attivi, que já vem sendo testado em operação assistida por ela, em parceria com a operadora Suzantur, em área urbana central de Santo André, na Grande São Paulo, em trajeto curto e sem passageiros para análise e avaliação de desempenho.

Conforme informou, a empresa concluiu o processo de homologação do modelo e agora está realizando os testes de validação para atender às condições das severidades das ruas brasileiras, desenvolvendo um modelo de concessionária-padrão para suporte, especificamente para os ônibus elétricos, e um plano de atendimento de pós-vendas e peças de reposição para que os clientes tenham uma solução completa, desde a utilização do veículo em suas operações até o sistema de recarga e manutenção das baterias. “Nosso projeto envolveu o desenvolvimento de um chassi próprio e de todo o sistema de eletrificação e recarga, inclusive do software de gestão e gerenciamento de todas as funcionalidades. O que permitiu a redução do peso total do veículo, com a adoção de materiais mais leves, como os compósitos e aços de alta resistência, tornando o nosso modelo mais leve, de maior capacidade de passageiros e melhor ocupação do espaço interno, pelo layout do posicionamento do pack de baterias e demais componentes da eletrificação”, afirmou Renato Florence, gerente de Engenharia de Planejamento e Desenvolvimento da Marcopolo.

A fabricante também relatou que está focada na criação de ferramentas de telemetria, diagnose remota e gestão da energia de recarregamento, entre outros recursos, visando a entrega do melhor custo total de propriedade, para uma solução completa de mobilidade urbana sustentável. “O projeto valoriza a engenharia brasileira, acelerando a digitalização dos processos de desenvolvimento de produto, com metodologia ágil por intermédio de ferramentas de simulação virtual que permitiram a redução do tempo de desenvolvimento de produto, com qualidade, confiabilidade e robustez”, disse Florence.

Imagem – Divulgação

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