Requalificação do Eixo Anhanguera. Muito além da renovação da frota

A implantação do Novo Eixo Anhanguera que consiste na modernização da frota, com substituição da tecnologia veicular; na melhoria da infraestrutura de transporte (terminais e estações de embarque); na recuperação da via; e na requalificação e revitalização urbana

Por Miguel Angelo Pricinote

Coordenador Técnico do Mova-se Fórum de Mobilidade

Mesmo sendo a principal via de integração da Região Metropolitana de Goiânia a Avenida Anhanguera foi abandonada pelos poderes públicos municipal e estadual. A última ação estatal na via foi também a maior agressão contra ela: a segregação do corredor no final dos anos 90. Tal situação praticamente arrancou toda sua arborização. 

Felizmente a situação começa a melhorar pois, em dezembro de 2021, o Governo de Goiás em conjunto com a Prefeitura de Goiânia aprovou uma grande reestruturação no transporte da região metropolitana e um dos objetivos apresentado foi a requalificação da Avenida Anhanguera.

Tal posição foi firmada por meio da Deliberação Nº 01/2022 da Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo, que no seu artigo 3º apresenta a política pública adotada na reestruturação da RMTC com desta a implantação do Novo Eixo Anhanguera que consiste na modernização da frota, com substituição da tecnologia veicular; na melhoria da infraestrutura de transporte (terminais e estações de embarque); na recuperação da via; e na requalificação e revitalização urbana da Avenida Anhanguera adotando os mais modernos conceitos de Ruas Completas e do Desenvolvimento Orientado ao Transporte – DOT.

O primeiro passo para a transformação da Avenida Anhanguera é a substituição da tecnologia veicular do Eixo Anhanguera. Os atuais ônibus à diesel serão substituídos por ônibus elétricos, com objetivo de redução da poluição ambiental ao longo do corredor. Tal medida foi disciplinada pela deliberação nº 04/2022. Com destaque a utilização da modalidade de locação para o provimento de veículos a serem empregados na operação dos serviços Neste sentido a eletrificação do Eixo Anhanguera não é um fim em si mesmo. Mas é um dos elementos apresentados pela CDTC para recuperar a principal artéria da Região Metropolitana de Goiânia. E que, diferentes de outras ações feitas no passado, estão associados neste projeto, tanto os investimentos em infraestrutura, quanto na modernização do paisagismo urbano da avenida nos seus 14 quilômetros de extensão.

Imagem – Divulgação

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